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A Marinha acompanhou e monitorizou a passagem de quatro navios russos pela costa portuguesa, anunciou esta segunda-feira o gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo.

A Fragata Corte-Real acompanhou uma força naval da Federação Russa, composta por três fragatas e um reabastecedor, que navegaram em trânsito ao largo da costa continental portuguesa, referiu a Armada na informação enviada às redações, acompanhada por imagens da operação.

A monitorização de unidades navais russas decorre da “defesa dos interesses nacionais e do exercício da autoridade do Estado no Mar”, segundo a mesma fonte, que não precisou a data, nem a localização, em que ocorreu o transito dos navios russos pela costa nacional.

Forças Armadas “acompanharam” passagem de navio científico russo que passou ao largo da costa

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“É um procedimento que representa um forte contributo para a segurança e dissuasão mundial, demonstrando igualmente o compromisso de Portugal para o esforço coletivo da Aliança na manutenção do conhecimento situacional marítimo”, lê-se na nota à imprensa.

Desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Marinha tem realizado várias missões idênticas.

A 8 de janeiro, a Marinha Portuguesa anunciou que na primeira semana do ano, acompanhou com meios navais a passagem ao largo da costa nacional de um navio da Federação Russa, proveniente do mar do Norte.

A corveta António Enes, “em missão de patrulha e vigilância marítima na área de Portugal continental, foi empenhada no acompanhamento do navio científico da Federação Russa, o Akademik Aleksandr Karpinskiy, durante o seu trânsito em águas portuguesas”.

A 28 de outubro, as Forças Armadas já tinham anunciado uma operação destinada a acompanhar a passagem de um outro navio científico da Federação Russa por águas portuguesas, o Akademik Boris Petrov.

Marinha portuguesa acompanha nova passagem de navio russo ao largo da costa

Mais recentemente, em março, estava programada uma missão de acompanhamento de outro navio russo, ao largo da Madeira, que acabou por não se realizar, devido à recusa de um grupo de 13 marinheiros, que alegou falta de condições de segurança no navio Mondego.