O primeiro balcão móvel do SNS24 vai começar a funcionar na próxima semana em Viana do Castelo, numa unidade de saúde criada em 2020 para prestar de cuidados de saúde de proximidade, sobretudo aos idosos, foi esta terça-feira anunciado.

Em causa está a proposta esta terça-feira aprovada, por unanimidade, em reunião ordinária da Câmara da capital do Alto Minho, para a instalação, na Unidade Móvel de Saúde (UMS), viatura que se desloca às freguesias de segunda a sexta-feira para prestar cuidados médicos, de um balcão “itinerante” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) 24.

Segundo a proposta esta terça-feira apresentada pelo vereador da Câmara Municipal com a pasta da Promoção da Saúde, Ricardo Rego, o primeiro balcão móvel do país daquele serviço resulta de uma parceria com a direção executiva do SNS, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).

“O objetivo é complementar o serviço já prestado pela UMS, facilitando com este balcão itinerante o acesso dos utentes a esta plataforma. Será um acesso mediado por profissionais de saúde. Assim, os utentes da unidade móvel podem, com a ajuda de profissionais, ter acesso ao balcão SNS24″, explicou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ricardo Rego adiantou que este “é um passo para a inclusão digital da população na área da saúde”, facilitando “o acesso dos cidadãos aos vários serviços digitais do SNS, de forma rápida, mais próxima e segura“.

A UMS foi criada em dezembro de 2020, numa parceria entre a Câmara e o Centro Humanitário do Alto Minho — Cruz Vermelha Portuguesa, no âmbito do programa Saúde Mais Próxima, e representa um investimento anual de cerca de 50 mil euros.

“A inclusão do balcão móvel SNS 24 apenas implicou o apetrechamento informático da viatura e a formação dos profissionais que já faziam parte da UMS”, especificou.

De acordo com dados revelados pela autarquia relativos a fevereiro, a UMS efetuou “5.057 atendimentos aos 1.268 munícipes inscritos em 24 freguesias do concelho”.

A UMS “é assegurada por um assistente operacional e um enfermeiro, mas a equipa do Centro Humanitário do Alto Minho — Cruz Vermelha Portuguesa, “é constituída por uma coordenadora e uma equipa de enfermeiros e motoristas que se revezam de acordo com o cronograma”.