Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

Numa semana marcada, a nível de política externa, pelas visitas de Volodymyr Zelensky à Finlândia, primeiro, e ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, depois, foi já desde “casa” que o  Presidente ucraniano voltou, esta sexta-feira, às habituais comunicações noturnas ao país, fazendo um ponto de situação dos acontecimentos dos últimos dias.

“Fico feliz por dizer que, depois dos encontros em Helsínquia e em Haia, temos reforços poderosos de armas para os nossos soldados – em terra, no ar e no mar”, afirmou Zelensky, acrescentando ainda que Kiev “fez mais progressos no que toca à NATO e à União Europeia”.

“Deve haver responsabilização”. Volodymyr Zelensky pede em Haia tribunal especial para crime de agressão

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Os encontros traduziram-se, sobretudo, num renovar do compromisso ucraniano com os parceiros atlânticos e ocidentais. Compromissos esses que continuaram a ser trabalhados esta sexta-feira com uma série de encontros importantes.

De manhã, Zelensky encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Bahrain – “a primeira visita do chefe da diplomacia deste país durante todo o período das nossas relações diplomáticas, desde 1992”, como fez questão de sublinhar. Durante a tarde, o foco esteve “na cimeira de aniversário da plataforma de angariação de fundos estatal United24”; finalmente, ao fim do dia, o líder ucraniano recebeu “uma delegação do Congresso dos EUA”, para discutir “a cooperação continuada” entre os dois estados, a bem da “liberdade mundial”.

Também em destaque esteve o encontro do governo de Kiev com representantes do fundo de investimento BlackRock. “O principal objetivo da criação do fundo é atrair capital público e privado para implementar projetos empresariais de larga escala” com vista à dinamização económica da Ucrânia, explicou durante a tarde.

A coligação de apoios vai crescendo, e é o próprio líder ucraniano quem o sublinha. “Numa semana: EUA, Bahrain, Países Baixos, Bélgica, Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Canadá, Noca Zelândia, a União Africana e as Comoros”. Apoios que, garante, não só interessam à Ucrânia, como a todo o mundo. “Estamos a fazer tudo para fazer o mundo ouvir, compreender e ajudar a Ucrânia. Porque, ao ajudar-nos, o mundo está a proteger-se a si mesmo”, declarou.

Rússia retira mais de 70 mil pessoas de Zaporíjia, confirma um dos responsáveis da administração russa no território anexado