Há uma rutura de vacinas essenciais em todo o país, incluindo para doenças como a BCG, sarampo, tétano, rubéola e tuberculose. O alerta foi dado pela Ordem dos Enfermeiros e pela Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP) à CNN. De acordo com a SIC Notícias, o Ministério das Finanças está há seis meses para dar uma autorização de compra de vacinas para o plano nacional de vacinação ao Ministério da Saúde.

Os profissionais de saúde dão conta de uma nova lista de espera no Serviço Nacional de Saúde para a vacinação de crianças com a partir de 2 meses, que pode representar um “risco grave” para estas e para a saúde pública. “Com esta falta de vacinação, podemos vir a ter em 2023 uma diminuição da proporção de crianças com uma cobertura vacinal atempada e adequada”, explica Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, à CNN.

Segundo o presidente da ANMSP, existe o risco de que possam vir a existir surtos — “nomeadamente do sarampo, que é extremamente perigoso” — na população que não for vacinada a tempo.

As vacinas do plano nacional a que alguns centros de saúde conseguem ter acesso devem-se às compras feitas de forma esporádica pelas administrações regionais de saúde aos laboratórios, que as vendem a preços muito elevados. O pedido de compra está desde novembro passado no gabinete do secretário de Estado do Orçamento, noticia a SIC, a quem o próprio Ministério da Saúde declarou não haver falta de vacinas, sublinhado  que as situações em que isso acontece são resolvidas rapidamente.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR