O Japão registou um défice comercial de 432,4 mil milhões de ienes (2,9 mil milhões de euros) em abril, menos 49,4% do que em igual mês de 2023, avançou esta quinta-feira o governo nipónico.

O valor representa também uma redução de 42,7% em relação ao défice comercial registado em março, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças japonês.

As importações japonesas caíram 2,3% em termos homólogos em abril, para 8,72 biliões de ienes (58,5 mil milhões de euros), ao contrário das exportações, que aumentaram 2,6% para 8,3 biliões de ienes (58,5 mil milhões de euros).

Tóquio registou um défice de 460,9 mil milhões de ienes (cerca de 3,1 mil milhões de euros) nas trocas com a China, o maior parceiro comercial do Japão, um aumento de 168,2% em comparação com abril de 2022.

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Pelo contrário, o país asiático obteve um excedente de 794,8 mil milhões de ienes (5,3 mil milhões de euros), uma subida de 23%, nas trocas com os Estados Unidos, a maior economia do mundo e o principal parceiro comercial do Japão.

Economia do Japão cresceu 0,4% no primeiro trimestre do ano devido a diminuição do consumo, o principal motor económico do país

Com a União Europeia, o terceiro maior parceiro comercial nipónico, Tóquio registou um défice de 72,4 mil milhões de ienes (486 milhões de euros), um decréscimo de 62,2% face ao ano fiscal anterior.

O défice do Japão nas trocas com o Brasil agravou-se em 22,7%, para 56,9 mil milhões de ienes (382 milhões de euros).

O Japão registou um défice comercial recorde de 21,7 biliões de ienes (147,2 mil milhões de euros) no ano fiscal de 2022, que terminou a 31 de março deste ano.

O valor foi quase quatro vezes superior ao défice de 5,6 biliões de ienes (39,6 mil milhões de euros) registado no ano fiscal de 2021.

A última vez que o país teve um excedente comercial, de 998,6 mil milhões de ienes (6,7 mil milhões de euros), foi em 2020.

Japão com excedente comercial de 5,4 mil milhões de euros em setembro