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Jack Teixeira, o militar lusodescendente acusado de revelar uma série de documentos confidenciais do Pentágono com informações sensíveis sobre a guerra na Ucrânia, vai aguardar julgamento na prisão.

A decisão foi conhecida esta sexta-feira, semanas depois da detenção do jovem de 21 anos, sob suspeitas de ter violado o Espionage Act, que regula crimes de espionagem nos EUA. O juiz federal David Hennessy rejeitou assim a pretensão da defesa, que queria que Teixeira aguardasse o julgamento em prisão domiciliária.

“Quem é que ele pôs em risco? Podíamos fazer uma lista tão longa como umas páginas amarelas”, sustentou o magistrado durante a sessão, no tribunal federal de Worcester, no estado do Massachusetts.

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Acusado da difusão ilegal de dados sensíveis da Defesa norte-americana, bem como da remoção de documentos sensíveis sem autorização, Jack Teixeira é o principal suspeito de ter revelado documentos classificados do Pentágono na internet. O jovem da Guarda Aérea Nacional do Massachusetts terá partilhado os documentos com num grupo privado de gamers  na aplicação Discord.

A fuga de informação, com detalhes sensíveis sobre a espionagem norte-americana e a guerra na Ucrânia, levantou questões acerca da proteção de dados da Defesa norte-americana, e é considerada a mais grave violação da segurança nacional dos EUA desde 2010, quando mais de 700 mil documentos, vídeos e canais diplomáticos no site WikiLeaks.

O Presidente Joe Biden já pediu uma investigação para tentar apurar como é que o jovem de 21 anos tinha acesso a estas informações. Teixeira está neste momento detido na prisão do condado de Plymouth, em Boston.

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