A reeleita líder do PAN encerrou o Congresso do PAN a criticar o clima de “instabilidade política” que não permite ao País avançar com “reformas“. Inês Sousa Real lamenta o facto de o País ter estado refém de ‘casos e casinhos’ ao invés de “estar concentrado em resolver os problemas que afetam os portugueses”, numa alusão aos acontecimentos da comissão de inquérito à gestão da TAP. “Temos estado vidrados em históricos de chamadas e não no que deveríamos”, criticou.

A porta-voz do PAN deixou ainda outras críticas ao Governo — que estava representado pelo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes — ao dizer que “o país precisa urgentemente de uma outra governação, com responsabilidade e credibilidade.”

Inês Sousa Real exige também “um Governo que volte a dialogar e que não viva em constante autodefesa” e — atirando aos números na lapela de Fernando Medina — pediu “um Governo que ao invés de ter uma obsessão com o défice e a dívida, governe com o foco na resolução dos problemas das pessoas”.

A porta-voz do PAN definiu ainda uma meta clara para as eleições Europeias: “Queremos resgatar lugar que nos foi tirado no Parlamento Europeu.”

Sobre a definição do partido, Inês Sousa Real prometeu que os membros do PAN vão continuar a ser “chatos e disruptivos”.

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