A semana só terminava este domingo, mas já era perfeita para o Manchester City. A equipa de Pep Guardiola goleou o Real Madrid e carimbou a presença na final da Liga dos Campeões, foi tricampeã nacional no sofá ao ver o Arsenal perder com o Nottingham Forest e tinha a possibilidade de festejar em casa e com os adeptos na receção ao Chelsea.

Os 248 dias de um sonho de novo adiado: Arsenal volta a perder e Manchester City é tricampeão (com quinto título em seis anos)

Ainda na quarta-feira, no dia em que vingou a eliminação dramática da época passada e garantiu mais uma possibilidade de ser campeão europeu com os citizens, Guardiola não tinha grandes dúvidas na hora de classificar a noite que tinha acabado de viver. “Foi a minha melhor noite na Liga dos Campeões, tendo em conta o oponente. O nível era muito, muito alto. Tinha a sensação de que tínhamos o equilíbrio perfeito entre calma e tensão na hora de disputar este jogo. Foi tão difícil perder da forma como perdemos na época passada, tivemos de engolir veneno. Quando saiu o Real Madrid pensei: ‘É isto que eu quero'”, explicou o treinador espanhol logo depois da vitória perante os merengues na segunda mão da meia-final da Champions.

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Contra o Chelsea, Guardiola decidiu lançar a segunda equipa: Laporte, Kalvin Phillips, Rico Lewis, Cole Palmer e Sergio Gómez eram todos titulares e até Ederson começava no banco e era substituído por Stefan Ortega na baliza, com Bernardo Silva, Rúben Dias e Haaland a serem suplentes. Julian Álvarez fez o único golo do jogo, ao finalizar uma assistência perfeita de Cole Palmer (12′) e o City acabou por vencer o Chelsea pela margem mínima no Etihad.

Já depois de os blues realizarem a habitual guarda de honra quando os citizens entrarem no relvado, houve a expectável invasão de campo (apesar de os ecrãs pedirem o abandono “imediato” do relvado…) e Haaland foi o jogador mais abordado, com dezenas de adeptos do Manchester City a correrem para festejar em conjunto com o avançado norueguês.