O irmão mais velho de Cristiano Ronaldo, Hugo dos Santos Aveiro, vai a julgamento, em Itália, pelo fabrico e venda de camisolas falsas com o símbolo da Juventus, o número e o nome de CR7, apurou esta terça-feira o jornal desportivo italiano Corriere Dello Sport. O caso remonta a 2019, mas as autoridades judiciais de Turim decidiram esta semana acusar formalmente o familiar do capitão da Seleção Nacional.

A primeira audiência judicial de Hugo dos Santos Aveiro já está marcada para 20 de junho, informa o mesmo jornal. O irmão de Cristiano Ronaldo vai ter aí oportunidade de defender-se das acusações, nomeadamente se houve ou não fraude no fabrico de camisolas. 

De acordo com a imprensa italiana, o familiar de Cristiano Ronaldo gere o merchandising com o nome do futebolista através da empresa Mussara, que terá feito um acordo no valor de 500 mil euros com a empresa italiana Turim Pegasus para alegadamente produzir as camisolas e depois vendê-las.

A camisola era semelhante ao equipamento da Juventus, fabricado pelas Adidas, apenas com a diferença de ter a inscrição “CR7 Museum” [Museu do CR7], que Hugo dos Santos Aveiro também gere.

Ao dar-se conta do sucedido, a Juventus conseguiu que cerca de 13 mil camisolas falsas fossem apreendidas. Mas há uma divergência: a Mussara, gerida por Hugo dos Santos Aveiro, garante que não fez qualquer encomenda à Pegasus, que rejeita, por seu turno, esta versão e diz ter havido uma autorização prévia por parte do irmão do Cristiano Ronaldo, argumentando com a inscrição do museu CR7.

Por esse motivo, a Pegasus decidiu processar a Mussura, alegando também que as camisolas falsificadas da Juventus estiveram à venda no museu de Cristiano Ronaldo, localizado no Funchal.

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