Um tribunal militar russo marcou para 31 deste mês o julgamento de cinco cidadãos europeus acusados de terem combatido como mercenários em Mariupol (leste) com o Batalhão Azov, organização ultranacionalista que colabora com as forças armadas ucranianas.

Segundo reporta a agência noticiosa estatal russa Interfax, o tribunal militar de Rostov-on-Don vai julgar o sueco Matias Gustavsson, o croata Vekoslav Prebeg e os britânicos John Harging, Dialan Healy e Andrew Hill por, entre outras acusações, atividades terroristas, ao abrigo do artigo 205.º do Código Penal russo.

Os alegados mercenários europeus, que podem ser condenados à pena de morte, foram capturados durante o cerco à siderurgia Azovstal, em Mariupol, que foi palco da resistência ucraniana durante a ofensiva russa em maio de 2022.

A cidade de Mariupol, situada no extremo sudeste da Ucrânia, no Mar de Azov, foi um refúgio para as tropas ucranianas durante o cerco, até o exército russo assumir o controlo da cidade e da siderurgia.

A 09 de junho de 2022, um tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk condenou à morte os cidadãos britânicos Sean Pinner e Aiden Aslin, bem como o marroquino Brahim Saadoun, acusados de terem alegadamente participado como mercenários, sob as ordens de Kiev, na guerra com a Rússia.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR