O custo do novo aeroporto de Lisboa é, “obviamente”, um dos critérios de avaliação para o novo aeroporto, garante Rosário Partidário, a coordenadora do estudo que está a ser feito para determinar as melhores localizações para a infraestrutura. A garantia, dada ao Observador, surge depois de o ex-líder do PSD e comentador da SIC Luís Marques Mendes ter sugerido que o custo da obra não estava entre os critérios.

Mas, contrastando com o que disse Marques Mendes, Rosário Partidário esclarece que “o investimento financeiro, como é óbvio, é central na avaliação que estamos a realizar”. “Será seguramente um critério de avaliação”, garante a responsável, em resposta por mensagem eletrónica.

Então o que explica o comentário de Marques Mendes? A questão é que “a Comissão Técnica Independente (CTI) ainda não definiu, nem indicou os critérios de avaliação”. “O que a CTI apresentou a 27 de abril”, explica Rosário Partidário, “foram critérios de viabilidade técnico-científicos que serviram para excluir opções consideradas não viáveis. Pelo que não é um lapso“.

A responsável acrescenta que o custo “ainda” não foi incluído porque “só agora” a comissão está “a definir o quadro de avaliação: os fatores críticos de decisão e os critérios de avaliação para fazer a avaliação das opções estratégicas que o conselho de ministros mandou avaliar”. E “o custo é obviamente um dos critérios de avaliação“, garante Rosário Partidário.

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A avaliação que estamos a fazer segue uma metodologia que já foi apresentada em dezembro/janeiro para a comunicação social. Há três fases e só concluímos a primeira”, afirma a responsável.

“Está tudo explicado na nossa página, no aeroparticipa, para quem se quiser informar antes de falar ou escrever, revelando que não sabe, nem se informou, sobre o que a CTI está a fazer“, afirma Rosário Partidário, referindo-se às críticas de Marques Mendes.

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