A Marinha vai prestar apoio logístico e de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza na primeira semana de agosto em Lisboa, disse esta segunda-feira o chefe do Estado-Maior da Armada.

“Nós temos muitos meios que estão disponíveis quer logísticos, em termos de apoio logístico, quer em termos de apoio à segurança do evento”, disse aos jornalistas o almirante Henrique Gouveia e Melo, durante uma visita à sede do Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude, no Beato, em Lisboa.

Gouveia e Melo foi questionado sobre que tipo de apoio e vigilância vai fazer a Marinha durante a JMJ, mas o chefe do Estado-Maior da Armada escusou-se a avançar com informações, alegando que a divulgação de dados “contrariam o pormenor da vigilância”.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 01 e 06 de agosto em Lisboa, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

A escola de fuzileiros está a dar formação em liderança e trabalho a 160 chefes das equipas dos voluntários da Jornada Mundial da Juventude.

Gouveia e Melo afirmou que essa colaboração passa por transmitir “a experiência, capacidade logística e de organização para as pessoas que vão ter de reproduzir isso junto à juventude”.

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A sede do Comité Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude também recebeu esta segunda-feira à tarde a visita do diretor nacional da PSP, Manuel Magina da Silva.

Na ocasião, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 e coordenador-geral, Américo Aguiar, afirmou que tudo está a ser feito para que a JMJ corra bem, mas admitiu que “certamente algumas coisas” possam não correr bem.

“Um milhão de pessoas, além daqueles que é costume vão provocar constrangimentos. Vamos tentar diminuir os constrangimentos, fazer sinergias com as Forças Armadas e forças de segurança e com todos com responsabilidades no território”, disse o bispo Auxiliar de Lisboa.

Américo Aguiar recordou que se está a 64 dias da JMJ.