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O herói, o capítulo improvável, o final feliz: a história do conto de fadas que levou o Luton das ligas não-profissionais à Premier League

Este artigo tem mais de 6 meses

Desde 1992 que o Luton não estava na Premier, tendo andado pelas ligas não-profissionais e carimbando 4 subidas em 10 anos. Agora, com um estádio que precisa de obras de 10 milhões, está de volta.

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O autocarro da equipa foi recebido por milhares de adeptos no regresso a Luton

AFP via Getty Images

O autocarro da equipa foi recebido por milhares de adeptos no regresso a Luton

AFP via Getty Images

É considerado o jogo mais valioso do mundo. A final do playoff de acesso à Premier League, o encontro que decide o terceiro dos três clubes que sobem anualmente à principal liga inglesa, torna realidade o sonho de muitos e destrói o de outros tantos. Esta temporada, a sorte esteve do lado do modesto Luton Town.

O clube dos arredores de Bedfordshire, a cerca de hora e meia de Londres, venceu o Coventry nas grandes penalidades e após um empate ao longo de 120 minutos em Wembley e garantiu o regresso à Premier League 31 anos depois, já que nunca mais tinha voltado à principal divisão inglesa desde que foi despromovido em 1992. Há cerca de uma década, o Luton estava no quinto escalão; na próxima época, o Luton estará a defrontar o Manchester City, o Manchester United, o Liverpool, o Arsenal e todas as outras constelações de estrelas do futebol inglês.

Tal como todos os contos de fadas, a história do Luton tem heróis, capítulos improváveis e um final feliz. Do lado dos heróis, de forma óbvia, está Pelly-Ruddock Mpanzu. O internacional pela República Democrática do Congo chegou ao clube em 2013, quando o Luton estava na quinta divisão e por empréstimo do West Ham, e acabou por ficar a título definitivo pouco depois — e até ao histórico dia que se tornou o passado sábado, dia 27 de maio.

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Com 29 anos, Mpanzu jogou sempre mais de 30 encontros por temporada, superando as 50 partidas em duas ocasiões, atravessou quatro subidas de divisão em 10 anos e foi figura fulcral de um Luton que se tornou o primeiro clube da história a cair até às ligas não-profissionais para depois voltar à Premier League. “Sinto que completei o futebol, meu! Vivi altos e baixos, mas tens de acreditar em ti e aqui estou eu, um jogador da Premier League”, atirou Mpanzu na zona de entrevistas rápidas de Wembley e depois do penálti decisivo de Dan Potts.

O lado dos capítulos improváveis está reservado para Tom Lockyer. O capitão do Luton caiu inanimado ainda durante a primeira parte da final contra o Coventry, sendo assistido no relvado e acabando por sair de maca diretamente para o hospital. Já com a promoção garantida, os colegas de equipa usaram a camisola ‘4’ de Lockyer, enquanto que o treinador confessou ter “vergonha” de festejar enquanto não tivesse certezas de que o jogador estava bem.

E estava. Pouco depois do apito final, o próprio Tom Lockyer partilhou uma fotografia onde era possível ver o jogador a celebrar com a família, em plena cama de hospital e ainda com as meias do equipamento vestidas. “Não era bem aqui que pensava que ia festejar no apito final! Quero deixar um enorme obrigado à equipa médica do Luton e de Wembley pela resposta rápida e eficaz. Foi um momento muito mais assustador para todos os outros do que para mim, de certeza! Estou no hospital por precaução e vou passar cá a noite para fazer mais exames de manhã. Estou a sentir-me bem, muito contente com a forma como os rapazes deram tudo em campo! É uma honra tão grande fazer parte desta equipa. Premier League, baby“, escreveu o central galês de 28 anos.

Por fim, o final feliz. E um final feliz que vai obrigar à remodelação profunda de Kenilworth Road, o pitoresco estádio de apenas 10 mil lugares que fica completamente dentro de uma rua de Luton e que será o recinto mais pequeno da Premier League. Inaugurado em 1905, o estádio irá sofrer renovações imediatas no valor de 10 milhões de euros, de forma a estar preparado para as exigências da liga inglesa, mas a ideia do clube é mesmo construir um novo recinto de raiz até 2026.

“Há escavadoras prontas para começar a fazer algum trabalho ainda esta noite. Vai tudo começar muito em breve”, explicou Gary Sweet, o CEO do Luton, pouco depois do apito final em Wembley. As modificações estão essencialmente relacionadas com a iluminação do relvado e com a criação de espaço para a realização das transmissões televisivas, sendo obrigatória a reconstrução total de uma das bancadas.

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