Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ascenderam a 1.931 milhões de euros até ao final de maio, mais 8.000 do que na semana anterior, segundo o último relatório de monitorização.

Os beneficiários receberam, até 31 de maio, 12% do total do plano.

A liderar os pagamentos aparecem as entidades públicas (577 milhões de euros), as empresas (431 milhões de euros) e as empresas públicas (301 milhões de euros).

Seguem-se as escolas (221 milhões de euros), as famílias (138 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (127 milhões de euros).

Com montantes inferiores estão as instituições do ensino superior (70 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (44 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (23 milhões de euros).

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Por sua vez, as aprovações estão em 13.095 milhões de euros, o que corresponde a 79% do total.

Com os maiores montantes aprovados figuram as entidades públicas (4.198 milhões de euros), as empresas (3.570 milhões de euros), as empresas públicas (2.235 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (1.306 milhões de euros).

Depois aparecem as instituições do ensino superior (622 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (315 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (314 milhões de euros) e, por último, as famílias (165 milhões de euros).

Até ao final de maio, o PRR contou com 183.094 candidaturas submetidas e 128.151 aprovadas.

Na semana passada, Portugal submeteu a proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação vai ultrapassar agora os 22.000 milhões de euros.

A Comissão Europeia deve responder a esta proposta dentro de até dois meses.

Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros — valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes — resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.