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No Dia da Criança, que se celebrou esta quinta-feira, Zelensky lamentou a morte de mais uma criança às mãos da Rússia. “Mesmo neste dia, o Estado terrorista ceifou a vida de mais uma criança ucraniana”, disse, em mais uma das suas habituais comunicações diárias ao país. A partir da Moldávia, o Presidente ucraniano abordou uma série de temas, desde a segurança interna dos ucranianos até ao encontros com os líderes europeus e às decisões futuras sobre armamento e sobre NATO.

A última noite de bombardeamentos em Kiev ficou marcada por denúncias por parte dos cidadãos da capital ucraniana de que os abrigos permaneceram fechados. Volodymyr Zelensky garantiu que o governo ucraniano tudo faz para proteger a população. Mas lembrou que “proteger as pessoas significa protegê-las a todos os níveis”.

“Os abrigos têm que estar acessíveis. Situações como a de ontem à noite em Kiev, quando as pessoas acorreram aos abrigos e eles estavam fechados, nunca mais podem acontecer. É o dever das autoridades locais, um dever muito específico, garantir que os abrigos estão abertos e acessíveis a todas as horas. É doloroso ver este dever a ser negligenciado, e é doloroso ver mortes”, advertiu o líder ucraniano sobre o ataque que matou três pessoas, acrescentando que a justiça responsabilizará quem não cumprir com as suas obrigações.

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No dia da cimeira de líderes europeus na Moldávia, Zelensky fez questão de nomear os vários encontros que foi mantendo ao longo do dia – e que incluíram uma conversa com o primeiro-ministro português, António Costa.

“Estamos a preparar novas decisões de Defesa para a Ucrânia (…) e estamos a preparar o conteúdo político da cimeira da NATO em Vilnius”, frisou, fazendo questão de sublinhar as “garantias de segurança” que estarão a ser preparadas para a Ucrânia, à medida que começa o processo de adesão à aliança atlântica.

Volodymyr Zelensky endereçou ainda um agradecimento especial a Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, pelo apoio dado a Kiev à medida que tenta recuperar as crianças ucranianas raptadas pela Rússia. “Temos de as fazer regressar todas, e temos de fazer o possível e o impossível para proteger o nosso povo – tanto quanto consigamos – de quaisquer ameaças russas”, conclui o Presidente ucraniano.

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