A judoca portuguesa Rochele Nunes conquistou este domingo a medalha de ouro na categoria de +78 kg no Grand Prix de Dushanbe, no Tajiquistão, num regresso à competição dois meses depois de ter feito uma pequena fratura num cotovelo.

A lesão sofrida no Grand Slam de Antália impediu a judoca do Benfica de competir já em maio no Mundial, que decorreu em Doha.

No Grand Prix de Dushanbe, a judoca de origem brasileira e que passou a representar Portugal a partir de 2019, venceu os quatro combates que efetuou, numa competição em que era a segunda mais bem cotada da sua categoria.

Rochele Nunes (16.ª do ranking mundial), que está em zona de apuramento, venceu a zimbabueana Christi-Rose Pretorius (120.ª), a russa Daria Vladimirova (70.ª), a competir com estatuto neutro, a polaca Kinga Wolszczak (42.ª) e a alemã Samira Bouizgarne (60.ª).

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Na final, a judoca do Benfica pontuou para waza-ari a 01.31 minutos do final de combate, com uma imobilização que não conseguiu levar até ao final, o que lhe daria o ippon, mas, mesmo assim, conseguiu segurar a vantagem e vencer o combate.

No Grand Prix de Dushanbe, a seleção contou ainda na sexta-feira com Joana Diogo (-52 kg) e Rodrigo Lopes (-60 kg), quinto e sétimos classificados, respetivamente, bem como com Anri Egutidze (-81 kg), que no sábado conquistou a medalha de bronze.

Os judocas lusos procuram no circuito mundial garantir vitórias e pontos na qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris2024, com a pontuação a contar a 100% já este mês, a partir do Grand Slam de Ulan Bator (23 a 25 de junho).