Um bebé de 6 meses morreu na passada sexta-feira, 2 de junho, em casa da alegada ama ilegal, em Agualva, no concelho de Sintra, a que estaria entregue há apenas uma semana.

As autoridades estão a investigar, avança o Correio da Manhã (CM) desta quarta-feira, ressalvando que, esta terça-feira, não eram ainda conhecidos os resultados da autópsia ao bebé, que não apresentaria sinais de violência.

De acordo com o jornal, por não ter sido detetado qualquer indício de crime contra a criança, a Polícia Judiciária não terá sido imediatamente chamada. Uma das possibilidades, avança o CM, sem citar fontes, é que o bebé tenha sido vítima da síndrome da morte súbita infantil, uma condição ainda sem causa identificada que acomete crianças durante o primeiro ano de vida, geralmente durante o sono, e que é responsável por 6,3% de todas as mortes de bebés entre os 28 e os 365 dias de vida.

Detalha o jornal, terá sido a própria ama, de 43 anos, quem ligou para o 112, dizendo que não conseguia acordar o bebé, que parecia não estar a respirar, da sesta.

Ao local acorreram INEM, Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém e PSP. Apesar das manobras de reanimação efetuadas, o óbito acabou por ser declarado pelas 17h45, já no Hospital Amadora-Sintra.

Quando as equipas de socorro chegaram, encontraram, para além do bebé, de apenas 6 meses, outras cinco crianças. Às autoridades, a mulher terá explicado que seriam todos seus familiares, incluindo o bebé, alegadamente seu sobrinho, de quem estaria a tomar conta enquanto os pais estavam no trabalho. Foi o pai do bebé, entretanto chamado, que revelou que a mulher seria afinal ama da criança — e há apenas uma semana.

Confrontada pelas autoridades, a pretensa ama ilegal terá justificado a mentira com o “medo das consequências”, diz o Correio da Manhã, e revelado que, afinal, apenas uma das seis crianças era da sua família.

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