O Prémio Universidade de Lisboa 2021 foi atribuído à cientista e investigadora Maria Carmo-Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em reconhecimento pelo seu “percurso excecional”, divulgou a Universidade de Lisboa esta sexta-feira.

A distinção recompensa as “contribuições relevantes no domínio da medicina molecular e participação pública na promoção da ciência e da literacia científica” de Maria Carmo-Fonseca, indica a nota de divulgação do prémio, adiantando que “o impacto social da sua investigação inovadora e liderança visionária” a tornam “uma personalidade influente em Portugal e no mundo”.

Presidente do IMM desde 2014, a cientista, que foi diretora executiva do mesmo instituto entre 2002 e 2014, é também professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde se formou em 1983 e onde se doutorou em 1988.

Distinguida com o Prémio Pessoa em 2010, galardão que foi a primeira cientista a receber individualmente, a investigadora recebeu também o Prémio Femina por Mérito na Ciência, em 2011, o Prémio de investigação Pfizer|Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa em 1981 e 1989 e o Prémio Gulbenkian de Ciência em 2007, entre outros.

Atribuído anualmente e no valor de 25 mil euros, o Prémio ULisboa foi instituído com o apoio da Caixa Geral de Depósitos e visa “distinguir e premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira, que tenha contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento da Ciência e/ou Cultura e para a projeção internacional do país”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o escritor Gonçalo M. Tavares, o historiador António Borges Coelho, os cientistas Maria de Sousa e Jorge Calado, o arquiteto Nuno Teotónio Pereira e o advogado, professor universitário e político Adriano Moreira receberam igualmente o Prémio Universidade de Lisboa.

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