A circulação rodoviária na estrada de acesso à Ribeira Quente, que esteve interrompida 24 horas, por risco de novas derrocadas, devido a previsões de chuva forte em São Miguel, foi esta manhã reposta, informou o Governo dos Açores.

“A Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas informa que, em articulação com a Secretaria Regional da Saúde e Desporto e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, a circulação na estrada de acesso à Ribeira Quente foi reposta às 8h30”, lê-se num comunicado enviado às redações.

A estrada reabriu esta sábado à circulação devido à “evolução do estado do tempo nas últimas 24 horas, do levantamento do alerta amarelo para precipitação e dos trabalhos de avaliação e limpeza”, explica ainda a secretaria regional.

O Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) apela, contudo, “à prudência” dos condutores e “ao respeito pela sinalização e indicações dos elementos operacionais”, assinalando que ainda existem “vários materiais e detritos na via”, que ficou recentemente isolada, durante 15 horas, devido a derrocadas no único acesso existente, por causa do mau tempo.

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Dadas as circunstâncias, “perspetivam-se que possam ocorrer algumas limitações e condicionamentos adicionais ao trânsito, em particular de não residentes, nas próximas semanas”, alerta.

O Governo dos Açores assegura que, em conjunto com todas as entidades competentes, será mantido “um acompanhamento permanente da situação”.

Na única via de acesso à freguesia da Ribeira Quente, no concelho da Povoação, na ilha de São Miguel, continuam a decorrer os trabalhos de limpeza, desobstrução e segurança da estrada, com vista à normalização da circulação “tão depressa quanto o possível”, acrescenta a secretaria regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.

A passagem da depressão Óscar pelos Açores, que provocou chuva intensa em São Miguel, originou derrocadas na estrada e a freguesia da Ribeira Quente ficou isolada entre as 15h20 (16h20 em Lisboa) de terça-feira e as 6h20 de quarta-feira.

A circulação na estrada esteve interrompida na sexta-feira por risco de novas derrocadas, devido às previsões de chuva forte e só esteve autorizada a circulação de veículos prioritários e de transporte de bens essenciais.

Em 1997, 29 pessoas morreram soterradas na Ribeira Quente, na sequência de derrocadas.