Cerca de 600 militares da NATO participarão a partir de sábado, até dia 29, no exercício “Toxic Trip” na base aérea belga de Koksije, que testa a defesa da Aliança Atlântica contra ataques químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.

Num comunicado publicado no diário belga “Le Soir”, o Ministério da Defesa da Bélgica indicou que nas manobras “de grande envergadura” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) participam militares de 18 países, incluindo os aliados e parceiros como a Áustria e a Coreia do Sul. A Suécia, futuro aliado que aguarda a ratificação da Hungria e da Turquia para se tornar membro de pleno direito da NATO, também participará.

O objetivo do “Toxic Trip” é implementar e harmonizar procedimentos e técnicas de defesa passiva em “cenários realistas” contra estes quatro tipos de ameaças no país que acolhe o exercício e, por extensão, em todo o território da NATO.

A ideia é que, no caso de uma ameaça real em qualquer parte do mundo, a ação e a cooperação possam ser “ainda melhores e mais rápidas”, segundo o ministério belga. As capacidades a testar incluem a retirada e descontaminação de pessoal e equipamento, nomeadamente veículos e aviões.

O ministério belga salienta que, nos últimos anos, foram utilizados agentes químicos ou biológicos contra militares e civis e que este tipo de ameaça é suscetível de aumentar no futuro.

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