Inês Sousa Real assegura que o PAN não deixará que Miguel Albuquerque deixe na gaveta o documento assinado com o partido. Segundo as garantias da líder do partido ambientalista, se o presidente do Governo Regional da Madeira não estiver à altura dos compromissos firmados, o PAN deixará de fazer parte da nova fotografia de família. “Se o acordo na Madeira não for cumprido, PAN não hesitará e retirará consequências políticas”, garante.

Em entrevista ao Observador, no programa “Direto ao Assunto”, Sousa Real sublinhou que o PAN-Madeira vai analisar “orçamento a orçamento” se as causas do partido e as medidas acordadas estão ou não a ser respeitadas. “A palavra dada será palavra honrada. Esperamos o mesmo dos outros partidos”, avisou.

Quanto às declarações de Nuno Melo, que, também ao Observador, descreveu como “inócuas” as matérias em que o PAN terá oportunidade de se envolver, Sousa Real classificou-as de “infelizes”, prometendo ainda maior “escrutínio” às políticas de Albuquerque.

Confrontada com o facto de ter assinado um acordo com o PSD-M quando o PAN, na Assembleia da República, alinha e alinhou maioritariamente com o PS, Sousa Real negou qualquer contradição, defendendo que o partido está onde sempre esteve: com aqueles que propõem soluções. “Há uma linha vermelha para o PAN: partidos que não atuam no espectro democrático”, resumiu.

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Ouça aqui o Direto ao Assunto com Sousa Real

Madeira. “Se acordo não for cumprido, PAN não hesita”