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Um vídeo a preto e branco dava conta da novidade bastante moderna acabada de ser implementada pelo exército israelita. No domingo, a força área anunciou que estreou um morteiro de precisão denominado Iron Sting ou Steel Sting para abater os lançadores de mísseis do Hamas junto à Faixa de Gaza.
Numa publicação na rede social X, antigo Twitter, a força aérea publicou um vídeo feito com imagens de satélite, que mostrava o ataque conduzido pela unidade Magellan, que “matou dezenas de terroristas”, com recurso a um “morteiro inovador e preciso”. E a descrição feita pelo seu fabricante não foge muito dessa descrição.
יחידת מגלן בשיתוף חיל-האוויר, סיכלה עשרות מחבלים באמצעות מגוון אמצעי לחימה, ביניהם פצצת מרגמה (פצמ״ר) חדשנית ומדויקת, הנקראת "עוקץ פלדה".
צפו בתיעוד מתקיפת משגר רקטות באמצעות "עוקץ פלדה" pic.twitter.com/ucphdgboJN
— Israeli Air Force (@IAFsite) October 22, 2023
Produzido em 2021, pela empresa Elbit Systems e com 120 milímetros de calibre, o Iron Sting tem sistemas GPS e de laser incorporados, para que seja mais fácil localizar e atingir os alvos.
Tem um alcance entre um a 12 quilómetros e pode até penetrar betão duplamente reforçado, explicou o jornal The Jerusalem Post.
O morteiro veio “revolucionar a guerra terrestre e equipar os batalhões com o poder de fogo orgânico, preciso e eficaz”, revelou a empresa num comunicado, em 2021, no mesmo ano em que terminou os testes.
Além de conseguir atingir alvos em ambientes urbanos densos, consegue “reduzir a possibilidade de danos colaterais e evitar ferimentos em não-combatentes”, acrescentou, recordou o jornal Hindustan Times.
“O Iron Sting também atende às necessidades das forças israelitas, adaptando as capacidades de combate para enfrentar inimigos escondidos em ambientes civis e urbanos, enquanto responde aos padrões legais e morais estabelecidos pelo Estado de Israel”, revelou o então ministro da Defesa, Benny Gantz.