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Eskada no Porto diz ter sido prejudicado por incidentes que ocorreram "no espaço público" e pelos quais não teve culpa

Este artigo tem mais de 6 meses

O grupo responsável pela discoteca Eskada no Porto desmarca-se de culpas, dado que os incidentes aconteceram no exterior e afirma que não houve qualquer inspeção que detetasse "falhas de segurança".

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, intervém na cerimónia da formalização de acordo para a reabilitação de 47 casas nas ilhas da Lomba, no Porto, 18 de novembro de  2022. FERNANDO VELUDO/LUSA
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Com a reabertura da discoteca, Rui Moreira assegurou que a autarquia vai estar atenta se os direitos dos moradores são assegurados

FERNANDO VELUDO/LUSA

Com a reabertura da discoteca, Rui Moreira assegurou que a autarquia vai estar atenta se os direitos dos moradores são assegurados

FERNANDO VELUDO/LUSA

O grupo proprietário da discoteca Eskada no Porto disse esta quinta-feira ter sido prejudicado por incidentes no espaço público que levaram ao encerramento do estabelecimento há um mês pelo Governo, salientando que não podia ter sido responsabilizado por aqueles acontecimentos.

Em comunicado, na página oficial da rede social Facebook, o Grupo Eskada diz ser com “enorme satisfação” que reabre as portas no sábado, depois de “momentos de angústia”.

O Ministério da Administração Interna (MAI) confirmou, na segunda-feira, a reabertura do espaço depois de ter dado ordem de fecho da discoteca a 25 de setembro, após um relatório da PSP e comunicações da Câmara Municipal do Porto.

MAI confirma reabertura da discoteca Eskada no Porto

Em causa, segundo explicou à data fonte oficial do MAI, estava a avaliação pela autarquia da lotação máxima do espaço, bem como um pedido feito à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para que clarificasse questões relacionadas com saídas de emergência e bocas-de-incêndio.

O que acabou por se constatar foi que o nosso estabelecimento foi prejudicado por um conjunto de incidentes (cerca de 14, em mais de 10 anos de atividade) que na sua esmagadora maioria decorreram no exterior do estabelecimento e que vinham causando alarme social”, lê-se no comunicado desta quinta-feira do Eskada.

Segundo o Grupo, aqueles incidentes aconteceram no “espaço público, no qual nem o Eskada nem os seus funcionários podem ou devem ter qualquer atuação“.

Salientando que a ordem de fecho foi emitida sem que o grupo tivesse sido “em momento alguém prévio” interpelado, nem feita “qualquer ação inspetiva prévia” da qual resultassem “falhas de segurança”, o Grupo Eskada destacou o “imediato e eficiente” contacto com o Comando Metropolitano do Porto da PSP que “permitiu demonstrar o empenho na segurança” dos frequentadores do espaço.

Ministério da Administração Interna confirma ordem de fecho da discoteca Eskada no Porto

Após inspeções efetuadas pela ANEPC, Comando Metropolitano do Porto da PSP e pela câmara Municipal do Porto conclui-se, como não podia deixar de ser, não existirem quaisquer razões que justifiquem a continuidade do encerramento do Eskada Porto”, refere o texto.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, confrontado com o anúncio de reabertura do espaço, disse esperar que o MAI acautele os direitos dos moradores na reabertura da discoteca com policiamento de proximidade.

Moreira espera policiamento de proximidade na reabertura da discoteca Eskada no Porto

Espero que, no meio disto tudo, seja garantida a tranquilidade dos moradores e só pode ser feito através de policiamento de proximidade, uma vez que policiamento gratificado, o Ministério da Administração Interna (MAI) entende que não o deve ter”, afirmou Rui Moreira, à margem da reunião privada do executivo.

Rui Moreira assegurou, no entanto, que a autarquia vai estar atenta se os direitos dos moradores são assegurados com a reabertura do espaço de diversão noturna, localizado na Rua da Alegria.

Espero que esse assunto também tenha sido acautelado, mas tal como o encerramento não foi uma decisão nossa, também a reabertura não é”, afirmou.

Questionado se a autarquia iria assegurar a fiscalização do horário de funcionamento do estabelecimento, Rui Moreira assegurou que sim, mas destacou que o problema do Eskada “não é sequer uma questão de horário”.

O problema que ali está é que há pessoas que não são admitidas no interior e que resolvem fazer a discoteca cá fora e há pessoas que, quando aquilo acaba, resolvem continuar a discoteca cá fora”, referiu.

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