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“A minha filha nunca foi uma criança mazhor. Teve uma vida muito complicada, uma educação complicada”. A frase foi proferida por Dmitry Peskov, o porta-voz do Kremlin que, desde o início da invasão russa da Ucrânia, tem sido um dos rostos da narrativa russa sobre o conflito. Mazhor é uma expressão russa que denota um estilo de vida decadente e esbanjador, comumente associado aos filhos da elite política e financeira de Moscovo. Uma descrição que, a crer em Peskov, não se aplica à sua filha, Elizaveta Peskova – mas que é contestada por opositores.
Numa entrevista à televisão russa, o responsável descreveu as “condições espartanas” da vida da filha, elogiando Elizaveta como alguém que subiu a pulso na carreira. “Uma coisa é seres um mazhor e viveres bem, quando não tens nada a que aspirar, mas outra coisa é quando todos os dias precisas de superar problemas: onde alugar uma casa um pouco mais barata, como economizar dinheiro para poder comprar umas jeans novas no final do mês”, exemplificou.
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