Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram esta quarta-feira a acordo para reforçar o apoio militar à Ucrânia com cinco mil milhões de euros este ano, no âmbito do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP).
A luz verde política foi anunciada pela presidência belga do Conselho da UE na rede social X (antigo Twitter), indicando que “os embaixadores da UE chegaram a um acordo de princípio sobre uma reforma do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, a fim de apoiar a Ucrânia com um orçamento de cinco mil milhões de euros para 2024”.
Deal ‼️ EU Ambassadors agreed in principle on a reform of the European Peace Facility, to support Ukraine with €5 billion budget for 2024.
The ???????? remains determined to provide lasting support to ???????? & ensure that the country gets the military equipment it needs to defend itself.
— Belgian Presidency of the Council of the EU 2024 (@EU2024BE) March 13, 2024
“A UE continua determinada em prestar um apoio duradouro à Ucrânia e a assegurar que o país recebe o equipamento militar de que necessita para se defender”, adianta a presidência belga.
As verbas em causa estavam bloqueadas no Conselho (ao nível dos Estados-membros) e visam, então, reforçar em 2024 o MEAP, instrumento através do qual os países da UE têm prestado assistência militar à Ucrânia, fornecendo a Kiev as munições de que as forças armadas ucranianas necessitam.
Reagindo no X ao aval político, o chefe da diplomacia da UE saudou o acordo, salientando a “clara mensagem” dada pelo bloco comunitário.
We made it: #Coreper agreed on the #UkraineAssistanceFund.
The Fund will allow us to step up our military support to #Ukraine with another €5 billion.
The message is clear: we will support #Ukraine with whatever it takes to prevail.#EuropeanPeaceFacility
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) March 13, 2024
“Apoiaremos a Ucrânia com tudo o que for necessário para que possa prevalecer“, adiantou Josep Borrell.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.