Já é parte da história: com a vitória deste sábado contra o Portimonense, o Sporting somou o 16.ª triunfo em Alvalade para o Campeonato na atual temporada, algo que nunca tinha acontecido. Os leões venceram todos os jogos disputados em casa na Liga até agora, igualando registos do FC Porto já com décadas.

Paulinho, o herói silencioso que não deixa que ninguém se esqueça dele (a crónica do Sporting-Portimonense)

Para além disso, e já a contar com os três marcados este sábado, o Sporting tem agora 54 golos em 16 jornadas em Alvalade — ou seja, já têm o segundo melhor registo de sempre, apenas atrás dos 59 que o Benfica marcou na Luz nos mesmos jogos em 2018/19. Com a vitória contra o Portimonense, a equipa de Rúben Amorim ficou a dois pontos, uma vitória ou dois empates de conquistar o Campeonato, sendo que pode festejar o título já este domingo se o Benfica não conseguir derrotar o Famalicão.

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Depois do jogo, na zona de entrevistas rápidas, o treinador leonino reconheceu a importância do golo marcado cedo. “Mas olhando para as ocasiões deveríamos ter marcado ainda mais cedo. Controlámos sempre as transições do Portimonense, fomos bons na pressão e pecámos apenas por termos muita pressa de chegar a baliza. Podíamos ter rodado mais, para cansar o adversário. Mas foi uma primeira parte muito boa, tal como a segunda. Um jogo competente”, explicou.

“É óbvio que esperamos que o Benfica escorregue, mas está nas nossas mãos e temos de nos focar nisso. O objetivo é ganhar o próximo jogo. Queremos ser campeões e bater o recorde de pontos do Sporting. O objetivo é melhorar em todos os aspetos. Matematicamente há essa hipótese, de não sermos campeões, e não teria explicação para isso acontecer. Mas enquanto for possível, matematicamente, temos de fazer o nosso trabalho. E volto a dizer: há mais objetivos para além disso”, acrescentou Amorim.

No fim, o treinador do Sporting agradeceu o apoio dos adeptos, que alcançaram a melhor assistência da época no jogo contra o Portimonense. “É difícil de controlar e gostava de realçar de novo que isto não é de agora, é desde o primeiro jogo da época. Eles acompanharam-nos sempre e, para quem dizia que não conseguíamos ganhar títulos com público, vamos ver… Ainda não acabou, mas acho que eles têm um grande papel este ano”, terminou.

Já Paulinho, que foi titular, marcou e assistiu, sublinhou a qualidade da exibição leonina. “Sabíamos que seria um jogo difícil, mas entrámos bem. Ao intervalo o resultado poderia ser outro, porque tivemos muitas oportunidades. Sabíamos que teríamos de entrar fortes e marcar o mais cedo possível, para desmontar a defesa deles. É normal as equipas virem cá com um bloco mais baixo, mas conseguimos e fizemos um jogo consistente”, começou por dizer o avançado.

“Os 13 golos na Liga pouco importam, estamos muito perto de ser campeões e isso não me vem à cabeça. Como o treinador disse, quando mais cedo formos campeões, melhor. Sabemos que não há impossíveis e ainda não ganhámos o título. O apoio dos adeptos tem-nos carregado toda a época, não é só em Alvalade”, terminou o internacional português.