O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afiançou esta sexta-feira ao seu homólogo ucraniano, Rustem Umerov, que os aliados do país continuarão a fazer pressão para satisfazer as necessidades de Kiev no campo de batalha.

As necessidades incluem equipamento de defesa aérea contra drones e ataques de mísseis russos, precisou o Pentágono, em comunicado.

Austin recebeu Umerov em Washington uma semana antes da reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia em Ramstein, na Alemanha, com a participação de representantes de cerca de 50 países.

“Nunca é aceitável atacar civis e a resiliência da Ucrânia vai ajudá-la a prevalecer sobre as atrocidades e a agressão do presidente russo Vladimir Putin”, disse o secretário da Defesa norte-americano ao seu homólogo.

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Segundo este, o apoio dos Estados Unidos a uma Ucrânia livre e soberana “não irá vacilar”, afirmou.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de cerca de 125 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros), incluindo munições para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS), ou projéteis de artilharia de 155 e 105 milímetros.

Segundo o Pentágono, Washington mantém a sua intenção de assegurar que a Ucrânia dispõe das capacidades necessárias para defender o seu território e impedir a agressão russa a longo prazo.

Umerov afirmou que os Estados Unidos “deram um exemplo poderoso para encorajar outros países a apoiar a Ucrânia neste momento decisivo” e agradeceu a sua “liderança contínua” na mobilização da comunidade internacional a favor de Kiev.