O Presidente da República admitiu, este domingo, que será preciso “algum tempo” para “perceber como aconteceu” a fuga de cinco reclusos do estabelecimento prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre. Marcelo Rebelo de Sousa pede ainda que não se “crie alarme ou alarido na opinião pública”, concordando com o pedido das autoridades de segurança.
Em declarações aos jornalistas, a partir da Festa do Livro em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que deve fazer-se tudo para não “dificultar as operações” e a especulação, nos órgãos de comunicação social, “pode acabar por prejudicar as investigações” ou mesmo “ajudar quem se encontra em fuga”.
Além disso, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que as autoridades de segurança devem ir “informando os portugueses com alguma periodicidade”. O Presidente da República quer ainda que se “apure cabalmente” o que se passou e isso “pode demorar algum tempo”.
Interrogado sobre se esta fuga mancha a imagem de Portugal no exterior, Marcelo Rebelo de Sousa preferiu não comentar: “Eu acho que, neste momento, o sensato é não dizer nada”. O Chefe de Estado quer ter mais “dados” para se pronunciar.