A Câmara de Penalva do Castelo aprovou esta segunda-feira um voto de louvor a todas as entidades envolvidas no combate aos incêndios da última semana nesse concelho do distrito de Viseu.

“Neste momento de profunda gratidão e reconhecimento, vem a Câmara Municipal de Penalva do Castelo prestar um voto de louvor a todas as entidades envolvidas no incansável combate aos incêndios que assolaram o nosso território”.

No documento, a Câmara destaca os profissionais e voluntários das corporações de Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo, Sapadores da Dão Flora e da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões.

A Câmara diz ainda que a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Proteção Civil, Juntas de Freguesia, trabalhadores da autarquia, população do concelho de Penalva do Castelo e de outras organizações “demonstraram um inabalável compromisso com a segurança da população e a preservação” dos bens e recursos naturais.

“O heroísmo, a coragem e a dedicação de cada um que esteve na linha da frente foram determinantes para evitar uma tragédia ainda maior. São verdadeiros exemplos de altruísmo e sacrifício, colocando suas próprias vidas em risco para salvar outras, sem distinção de dia ou noite, enfrentando as adversidades com determinação”.

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A autarquia referiu ainda que estende o voto de louvor “também àqueles que, de forma indireta, contribuíram para o sucesso das operações de combate, como os operacionais de logística, os técnicos de apoio, os profissionais de saúde”.

E ainda “todos os que trabalharam incansavelmente nos bastidores para que os recursos e o apoio necessário estivessem disponíveis em todos os momentos críticos” e, por isso, o Município de Penalva do Castelo expressa “o mais profundo respeito e reconhecimento”.

“Vocês são o pilar que sustenta a nossa sociedade em tempos de crise e é com imenso orgulho que vos prestamos este voto de louvor, na certeza de que o vosso exemplo ecoará por gerações futuras. O nosso muito obrigado por tudo o que fizeram e continuam a fazer pelo bem comum”.

Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.