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Caos no INEM. Coordenador do PS para a Saúde pede demissão da ministra

João Paulo Correia diz que "a ética republicana aconselha a ministra da Saúde a demitir-se". E pressiona Marcelo a intervir: "Fê-lo em governos anteriores por conta de situações não tão graves.”

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, presta declarações no final da IX Cimeira de Presidentes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), no centro de congressos da Alfândega do Porto, no Porto, 11 de novembro de 2022. PEDRO GRANADEIRO/LUSA
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PEDRO GRANADEIRO/LUSA

PEDRO GRANADEIRO/LUSA

O deputado João Paulo Correia defendeu este domingo a demissão da ministra da Saúde pelas dificuldades que se têm sentido na resposta do INEM a pedidos de socorro — e que poderão estar relacionadas com 11 mortes na última semana e meia. “A ética republicana aconselha a ministra da Saúde a demitir-se”, defende o socialista, coordenador do partido para a Saúde na Assembleia da República.

No Facebook, João Paulo Correia considera que é “urgente” a intervenção do Presidente da República neste caso, recordando que Marcelo “fê-lo em governos anteriores por conta de situações não tão graves” — recorde-se, como exemplo, que a ex-ministra da Saúde Marta Temido apresentou a demissão na sequência da morte de uma grávida que estava a ser transferida do Hospital de Santa Maria para o S. Francisco Xavier por falta de vagas no serviço de Neonatologia, em agosto de 2022.

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Agora, estão em causa sucessivos pedidos de socorro feitos para o INEM, ao longo da última semana e meia, e que tiveram tempos de espera muito acima dos tempos máximos. Nalguns casos, as chamadas prolongaram-se por uma hora até que os serviços de emergência dessem resposta; noutros casos, os pedidos não chegaram sequer a ter resposta e os doentes foram encaminhados para as urgências por patrulhas da PSP e por familiares; nalguns casos, os óbitos foram declarados no local.

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“Onze mortes associadas a falhas do INEM! O país está desprotegido. O Governo é negligente!”, defende o coordenador do PS para a Saúde no Facebook. Uma linha mais dura face ao que João Paulo Correia tinha defendido há dias. No Parlamento, durante a semana passada, o socialista sublinhou a “instabilidade” que se verificava no sistema de socorro e instava Luís Montenegro a avaliar a capacidade de Ana Paula Martins. “O primeiro-ministro tem de avaliar se a senhora ministra da Saúde, neste momento, reúne ou não reúne condições para continuar a governar a pasta da saúde.”

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