Mais de cinco anos depois do incêndio de grandes dimensões que destruiu parcialmente a catedral do século XIV, Notre-Dame abriu finalmente portas. Renovada, recebeu esta sexta-feira de manhã o Presidente francês, Emmanuel Macron, que visitou as obras antes da inauguração oficial do monumento, marcada para dia 8 de dezembro.
De l’apocalypse à la résurrection : plus belle que jamais. La cathédrale Notre-Dame de Paris, meurtrie par les flammes en avril 2019, renaît de ses cendres. #NotreDame pic.twitter.com/cJmTdMe395
— Infos Françaises (@InfosFrancaises) November 29, 2024
Juntamente com a sua mulher, Brigitte, e o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, o Presidente francês explorou o local objeto de complexas obras de restauração, a cargo de Philippe Villeneuve, o arquiteto-chefe dos monumentos nacionais de França. No interior, Macron chamou a atenção para o pináculo de madeira, destruído durante o incêndio, e cuja reconstrução implicou a aplicação de métodos de carpintaria que remontam ao século XIII.
Notre-Dame. O clero veste Castelbajac na reabertura da catedral
“O choque da reabertura será tão grande como o do incêndio, mas será um choque de esperança”, disse o líder francês durante o seu discurso, agradecendo ainda a todas as pessoas que contribuíram para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame.
The magnificent Rose Window of the newly restored Cathedral of Notre-Dame de Paris. pic.twitter.com/t0DXInMQNA
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“O incêndio de Notre-Dame foi uma ferida nacional e vocês foram o remédio, através da vossa determinação, trabalho árduo e empenho”, afirmou, deixando uma menção especial aos bombeiros que combateram as chamas e “salvaram esta catedral”.
Foi em 15 de abril de 2019 que um incêndio devastou a catedral parisiense, símbolo do cristianismo e classificada Património Mundial da Unesco, que acolhia 12 milhões de visitantes por ano, com as chamas a provocarem o colapso da torre e de parte do telhado. Mas a fase de reconstrução da catedral só começou no outono de 2021, após sucessivos atrasos devido à pandemia da Covid-19 e a escavações arqueológicas.
Notre Dame. Incêndio consumiu dois terços da catedral, que vai ser reconstruída