A economia portuguesa cresceu 1,9% no terceiro trimestre, em termos homólogos, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) no relatório divulgado nesta sexta-feira sobre as Contas Nacionais Trimestrais. É uma aceleração de 0,3 pontos percentuais em relação ao crescimento (também homólogo) do segundo trimestre, conseguida graças ao crescimento do consumo privado e das exportações, com o investimento a cair.

O INE também confirmou, nesta sexta-feira, que em cadeia a economia portuguesa cresceu 0,2% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre antecedente (o segundo trimestre), tal como já tinha sido estimado no final de outubro.

“O contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou ligeiramente, passando de 2,5 pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre, para 2,6 p.p., verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma redução do investimento“, indica o INE, acrescentando que “o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB manteve-se negativo (passando de -0,9 p.p. para -0,8 p.p.), observando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços”.

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Dentro da procura interna, o consumo privado cresceu 4,2%, o que é uma quase duplicação do crescimento homólogo do segundo trimestre (2,6%). O consumo público, tendo tido um crescimento positivo (1%), desacelerou face aos 1,2% do trimestre anterior. Já o investimento, que tinha crescido 3,3% no segundo trimestre, passou a ter um sinal negativo (-0,7%).

O INE relata que “as despesas de consumo em bens não duradouros e serviços passaram de um crescimento homólogo de 2,8% para 4,4% no 3º trimestre, e a componente de bens duradouros passou de uma taxa de 0,7%, no 2º trimestre, para 2,8%”.