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Ataques aéreos israelitas causaram a morte de pelo menos 61 pessoas, incluindo 33 num bombardeamento junto a um campo de refugiados em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, disseram as autoridades médicas palestinianas.
Um ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) contra um edifício de vários andares em Nuseirat deixou pelo menos 33 mortos e 84 desaparecidos, disseram as autoridades de Gaza, que o apelidaram de “massacre brutal”.
O gabinete de imprensa do governo de Gaza, controlado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), disse na plataforma de mensagens Telegram que o ataque ocorrido na quinta-feira à noite fez dezenas de feridos, a maioria mulheres e crianças.
Três pessoas morreram num outro ataque das IDF contra uma área de tendas que albergavam deslocados no bairro de Qizan al Najjar, na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e várias pessoas ficaram feridas, avançou o jornal Filastin.
Também na quinta-feira, foram registadas outras 13 vítimas mortais de um bombardeamento levado a cabo por Israel contra uma equipa de segurança que escoltava um carregamento de ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza.
Mortos 12 agentes responsáveis pela proteção de camiões de ajuda em Gaza
O último ataque, contra Nuseirat, sobre o qual Israel não teceu qualquer comentário, aconteceu horas depois do conselheiro de Segurança Nacional do Presidente dos Estados Unidos, Jake Sullivan, ter dito que o acordo de cessar-fogo de Israel com o Líbano poderia abrir caminho para um acordo de fim do conflito em Gaza.
Com o Presidente norte-americano Joe Biden em final de mandato, o seu conselheiro tem viagens planeadas ao Qatar e ao Egito, dois países importantes na mediação das negociações para um cessar-fogo.
A ofensiva israelita contra o Hamas na Faixa de Gaza, lançada em outubro de 2023, já matou mais de 44.800 palestinianos, a maioria crianças e mulheres, e causou 106.300 feridos, de acordo com o ministro da Saúde em Gaza.