O PCP inicia hoje o seu XXII Congresso, uma reunião magna que voltará a decorrer em Almada e da qual não se esperam grandes mudanças ou grandes novidades, até porque o lugar de secretário-geral não está em causa. Paulo Raimundo continuará a liderar os comunistas e lendo os documentos deste Congresso percebe-se que os comunistas se manterão fiéis àquilo a que muitas vezes se chama a “linha dura” ou, se preferirem, a ideologia mais ortodoxa. Muitos interrogam-se sobre se o PCP não se deveria moderar, mesmo modernizar, se não seria melhor tornar-se um parceiro mais habitual do Partido Socialista, como fizeram outros partidos comunistas por essa Europa fora, mas neste contracorrente vamos partir precisamente da premissa oposta. Isto é, o PCP pode estar a perder influência eleitoral, mas ainda assim resiste e essa resistência porventura só acontece precisamente porque os comunistas portugueses continuam a ser ortodoxos.
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