O presidente do Chega aproveitou a rixa em Viseu que resultou na morte de uma mulher para atacar a comunidade cigana, que diz usufruir de cultura de impunidade. André Ventura fala numa “situação de emergência de segurança” e convocou potestativamente um debate de urgência na Assembleia da República sobre o assunto para dia 7 de janeiro. Além disso, André Ventura escreveu também uma carta ao Presidente da República a exortá-lo a convocar um Conselho de Estado dedicado a analisar a situação de segurança em Portugal.

O líder do Chega diz que “o que aconteceu em Viseu” devia “voltar a lançar todos os alarmes do sistema político português”. André Ventura atacou os que falam em “sensações” e “perceções”, já que o que se passou foi “violência a céu aberto, numa terra pacífica, num espaço comercial.”

Embora não o tenha feito no início da intervenção, a terminar falou sobre o que chamou de “elefante na sala”: “Há um problema profundo de impunidade com a comunidade cigana. De desrespeito profundo, alicerçado em décadas”. Ventura admitiu que o facto de estar a fazer uma observação sobre um grupo étnico “pode ter consequências legais”, mas não diz que não podia deixar de o fazer.

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