Não houve surpresa a semana passada quando, quase na véspera de Natal, o Conselho Constitucional de Moçambique confirmou, com ligeiros acertos, o resultado das eleições presidenciais, tentando assim fechar a controvérsia em torno de uma mais que provável fraude eleitoral. Só que isso não aconteceu. Em Maputo, como na generalidade das cidades moçambicanas, o povo voltou a sair para as ruas e desta vez a repressão ainda foi mais violenta, contando-se já quase 300 mortos. Pelo meio aconteceu ainda uma fuga em massa, uma fuga inexplicável na sua dimensão e nas suas circunstâncias, uma fuga que criou a confusão e instalou um clima de medo nos bairros pobres mas também entre a classe média. É neste quadro que ninguém sabe o que possa vir a acontecer no próximo dia 15 de janeiro, para quando está marcada a tomada de posse do novo presidente. Foi porém neste quadro que o Governo português e a presidência da república decidiram dar os parabéns a Daniel Chapo, o candidato da Frelimo. São todos estes desenvolvimentos que justificam que voltemos a Moçambique no Contra-Corrente de hoje.

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