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  • Pronto, ficamos por aqui. Pela terceira vez na história, o FC Porto é eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões. Os dragões estavam com 10 pontos à quarta jornada e com tudo a sorrir-lhes para seguirem em frente, mas duas derrotas seguidas fizeram com que tivesse que vencer em Londres para garantir que se qualificava. A derrota (2-0) com o Chelsea de José Mourinho, acompanhada da vitória (1-0) do Dínamo de Kiev sobre o Maccabi Telavive, empurraram os dragões para a Liga Europa.

    A crónica do essencial que se passou em Londres está a ser cozinhada. Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Uma boa noite e, já agora, um bom resto de semana. Se quiser apareça aqui a partir das 19h30 de amanhã, quinta-feira, porque estaremos de olho no Sporting-Besiktas em que o clube de Alvalade tem de vencer para seguir para os 16avos-de-final da Liga Europa.

  • Eis o lote das 16 equipas — em que está o Benfica — que seguem para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

  • Ora aí está o homem que decidiu colocar o FC Porto a jogar como jogou em Londres, Julen Lopetegui: “O normal, com 10 pontos, é qualificarmo-nos. Mas não podemos pensar nisso. Hoje era complicado, contra uma equipa que tem dos melhores contra-ataques do mundo, juntamente com o Real Madrid. O empate servia-lhes e o jogo teria sido diferente com outra situação. Entrámos bem, melhor que eles, mas o golo mudou tudo. Queríamos anular aquelas transições que eles tem e tivemos o azar de a bola ressaltar no Ivan [Marcano]. Isso obrigou-nos a outro tipo de jogo”.

    Sobre a mexida na tática: “Tínhamos muitos problemas físicos na equipa, que fez cinco jogo em 15 dias. Uns jogadores não estavam, outros tinham queixas… Queríamos evitar as transições do Chelsea e tentar surpreendê-los com a falta de referências para os seus centrais. E insisto, creio que entrámos bem. Tivemos ocasiões, uma delas com Brahimi. Mas eles têm jogadores de classe máxima”.

    O FC Porto é candidato à conquista da Liga Europa? “Vamos competir o melhor que pudermos. Vamos pensar primeira no campeonato”. E a reação dos adeptos à saída da Liga dos Campeões? “Logicamente que estão tristes, como estamos todos. Mas, na segunda parte, a equipa fez um esforço titânico. O jogo tinha a dinâmica perfeita para o Chelsea, mas a atitude dos rapazes na segunda parte foi muito boa, ainda por cima com as situações de contra-ataque que íamos dando ao Chelsea”. Espera dias tranquilos? “Espero ir amanhã trabalhar com a mesma força e vontade”.

  • Venha Danilo Pereira: “Sentimo-nos confortáveis. Quando jogamos em 4-4-2 também fazemos uma linha de três, com um dos médios centro a baixar. Estávamos por cima do jogo até sofrermos o golo, estivemos sempre à procura de empatar o jogo, mas não foi possível. É sempre duro, sabíamos que ia ser um jogo complicado. Agora vamos encarar a Liga Europa com todos os argumentos que temos e vamos jogo a jogo”.

  • Quem fala agora é Rúben Neves: “Trabalhamos todos para jogar e cabe ao mister tomar as melhores decisões. A nós cabe dar o máximo. Sentimos sempre [que a mensagem do treinador passa]. Queríamos os três pontos para passar à próxima fase, mas não conseguimos. Esse [empate 2-2, em Kiev, na primeira jornada] foi um jogo em que estivemos menos bem, mas houve outros em que estivemos bem, como contra o Chelsea, em casa. É assim o futebol, são coisas que podem acontecer a qualquer equipa. Agora é levantar a cabeça, ainda estamos em quatro competições e vamos lutar para ganhar em todas”.

    Sobre a sua prestação na Champions: “É sempre especial jogar esta competição, que é a melhor do mundo”.

  • Agora é a vez de Maicon, o capitão do FC Porto: “Esperávamos um adversário difícil, infelizmente não conseguimos o nosso objetivo. Agora é bola para a frente e pensar na Liga Europa e no campeonato”. Sobre a mudança de tática e estratégia: “O FC Porto entra sempre para ganhar, independentemente da estratégia. Entrámos confortáveis no jogo. Vamos trabalhar para isso [à conquista da Liga Europa]. Agora é bola para a frente, esta competição já foi, é página virada. Agora é pensar nos próximos objetivos”.

  • Agora vamos à flash-interview. O primeiro a dar a cara e a palavra é Iker Casillas, guarda-redes que, pela primeira vez na carreira, é eliminado da Liga dos Campeões logo na fase de grupos: “Foi difícil. Chegámos à última jornada a depender de nós, sabíamos que uma vitória nos levaria à próxima ronda. Começámos organizados e empenhados e à espera do rival. Tivemos azar em encaixar o primeiro golo. As coisas não nos saíram bem. Seguramente que não fizemos coisas bem e agora não continuam na competição mais importante de clubes. Mas agora ficamos com o nosso desafio e vamos ter que fazer o nosso melhor”.

    Sobre o facto de ir jogar na Liga Europa pela primeira vez: “Hombre, claro que toda a gente aspira a jogar na Champions. Mas também há que aceitar as derrotas e como ficou a classificação. Agora toca-me encarar esta competição com muita vontade”.

  • O resumo no final do jogo

    O FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões. Apenas aos 56′, quatro minutos depois de a equipa sofrer o segundo golo, é que Julen Lopetegui resolveu mudar a forma como escolhera alinhar a equipa em Stamford Bridge — com três defesas centrais e dois alas abertos, numa espécie de 3-5-2 com bola que se transformava num 4-3-3 a defender. Ou parecia, porque até Willian fazer o 2-0, Layún continuou a estar perdido na esquerda, como estava quando o brasileiro recebeu a bola com espaço de sobra para a rematar para a baliza dos dragões.

    Só aí o treinador tirou Vincent Aboubakar do banco de suplentes e devolveu os dois extremos e o 4-3-3 que a equipa costuma apresentar. O FC Porto melhorou, não muito, mas conseguiu montar jogadas que deixassem Jesús Corona ou Yacine Brahimi em posições de remate (aconteceu duas vezes com cada um), aproveitando o facto de John Terry e Kurt Zouma, os centrais blues, já terem um homem para marcar. Os dragões arriscaram mais e o Chelsea deixou que os portistas colocassem o jogo a seu jeito. A equipa de José Mourinho passou a esperar o FC Porto bem mais atrás, paciente enquanto esperava por roubar bolas que depois se pudessem tornar em passes para as desmarcações de Diego Costa.

    Até ao fim, o Chelsea continuou rematar e a chegar com a bola à área do FC Porto, enquanto os dragões a trocavam no meio campo inglês quase sem inventarem uma jogada que deixasse alguém sozinho, com a redonda, à frente de Thibault Courtois. Nada mudou e o 2-0 em Londres, combinado com o 1-0 com que o Dínamo venceu o Maccabi, em Kiev, conspiraram para empurrar o FC Porto para fora da Champions. Os dragões acabam a fase de grupos com 10 pontos, menos um que o campeão ucraniano, e a partir de fevereiro vão passar a jogar na Liga Europa.

  • Fim do jogo. O FC Porto perde (2-0), o Dínamo de Kiev ganha (1-0) ao Maccabi e, assim, os dragões estão fora da Liga dos Campeões.

  • Ui, grande remate de Brahimi, de primeira, a pegar a bola em jeito já na área. A bola voltou a passar pouco ao lado do poste direito.

  • Substituição no Chelsea

    Mais uma: agora sai Eden Hazard para entrar Loïc Remy.

  • Substituição no Chelsea

    Toca a fechar a loja, José Mourinho já o avisara. Sai o avançado Diego Costa para entrar o trinco John Obi Mikel.

  • Foi a primeira vez que o Chelsea fez isto na segunda parte: teve a bola durante quase um minuto, a trocá-la no meio campo do FC Porto, até Hazard e Willian decidirem acelerar para deixar o brasileiro solto na esquerda e, na linha de fundo, cruzar de trivela. A bola não chegou a Diego Costa porque Iker Casillas se esticou para agarrá-la perto do primeiro poste.

  • Jesús Corona volta a arranjar espaço para rematar, agora ao centro e ainda uns 25 metros da baliza, mas a bola que o mexicano queria colocar no ângulo superior esquerdo da baliza foi direita às mãos do gigante Courtois.

  • Substituição no Chelsea

    Sai Oscar para entrar Pedro Rodríguez.

  • Bola ao poste da baliza do FC Porto! Foi lançado um passe longo da direção de Diego Costa e Maicon conseguiu chegar-lhe primeiro, com a cabeça. Mas o corte do brasileiro colocou a bola em Hazard, que arrancou com ela até ter espaço para, na área, a rematar contra o poste esquerdo da baliza.

  • Isto anda a acontecer muitas vezes, também porque os dragões estão a arriscar mais e a fazer avançar mais jogadores. Jesús Corona errou um passe e Oscar lançou imediatamente a corrida de Diego Costa, que ganhou o espaço que estava nas costas de Ivan Marcano mas acabou por dar um mau toque na bola e adiantá-la o suficiente para Iker Casillas a agarrar na área.

  • Bela defesa de Thibault Courtois e, ao mesmo tempo, a melhor oportunidade para o FC Porto marcar. Christian Tello levou a bola da direita para o meio e rematou-a rasteira para o guarda-redes belga a desviar da baliza.

  • Um ressalto de bola provocado por Danilo Pereira e Ramires transformou-se num passe que, de repente, parecia isolar Jesús Corona na área do Chelsea, mas Kurt Zouma foi rápido a recuperar posição e usou o corpo para se colocar à frente do extremo e tirar-lhe a bola.

  • Cartão amarelo para Branislav Ivanovic

    O lateral direito sérvio foi duro ao tentar roubar a bola a Jesús Corona e varreu as pernas do mexicano.

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