Um dia depois de ter sido anunciado um novo plano de ensino de inglês para as mulheres muçulmanas residentes no Reino Unido, e que prevê inclusivamente a expulsão do país daquelas que não consigam adquirir conhecimentos suficientes, o primeiro-ministro David Cameron revelou mais uma medida legislativa em relação às muçulmanas que vivem em terras de Sua Majestade.

Neste caso, as mulheres podem ser proibidas de utilizar a chamada hijab, ou véu islâmico, em escolas, tribunais e outras instituições do país, relata o Telegraph. Ou seja, Cameron admitiu que vai apoiar as autoridades que decidam colocar em prática as regras “adequadas e sensatas” que proíbem a utilização do véu islâmico. Assim o governo inglês compromete-se a proibir o que considera ser uma segregação de género em reuniões em edifícios públicos, num altura em que surgem relatos que dão conta que algumas organizações muçulmanas obrigam as mulheres a sentarem-se separadamente.

Para além disto as escolas vão passar a ser obrigadas a informar os conselhos de direção quando um aluno deixa de comparecer às aulas sem qualquer explicação enquanto os pais muçulmanos vão ser encorajados a apertarem o cerco aos filhos para garantir que estes não estão em processo de radicalização – tudo isto tem como objetivo evitar que mais jovens saiam do país para se juntarem às fileiras do Estado Islâmico.

Apesar de já estar a gerar alguma polémica, alguns deputados conservadores querem que a medida vá mais longe e que o governo considere a possibilidade de proibir completamente a utilização da hijab.

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