A China pode cumprir as suas metas económicas em 2016, ano em que o governo prevê um crescimento entre 6,5% e 7%, sem recorrer a estímulos monetários, disse hoje o governador do banco central chinês, Zhou Xiaochuan.

“Neste momento não há necessidade de estímulos na política monetária”, afirmou o responsável do banco central chinês numa conferência de imprensa, na qual acrescentou que a entidade que dirige tem margem para flexibilizar as suas medidas se houver mudanças nos mercados internacionais.

Os objetivos económicos da China, sublinhou o chefe do Banco do Povo da China (Pboc, Banco Central), são previsões que se baseiam na trajetória prévia do país e no seu potencial de crescimento.

O governador do banco central chinês espera que o gigante asiático cumpra os seus objetivos melhorando o mercado interno, aumentando o consumo, eliminando a capacidade de produção industrial “obsoleta” e através da inovação, mas sem grandes estímulos.

A economia chinesa cresceu em 2015 ao ritmo mais lento desde 1990 – 6,9%. O país tem experimentado uma fuga de capital face ao abrandamento económico e que terá resultado na desvalorização da moeda.

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