De entre as estudantes de seis nacionalidades vítimas do acidente com o autocarro que ocorreu sábado em Tarragona, Espanha, estava ainda uma oriunda da Roménia, uma de França, uma do Uzbequistão e uma da Áustria.
Segundo os dados provisórios, o acidente de sábado na estrada AP-7, a 150 quilómetros de Barcelona, fez 50 feridos, dos quais 23 ainda permanecem hospitalizados. Seis feridos encontram-se “em estado crítico” e foram transferidos para Barcelona.
O acidente aconteceu às 06:00 da manhã locais, quando o autocarro da empresa Autocares Alejandro – que circulava na autoestrada AP-7, junto a Freginals, em Tarragona, rumo a Barcelona – perdeu o controlo, atravessou o separador e ficou voltado no sentido sul, colidindo com outro veículo. Envolveu 63 pessoas: o condutor e os 60 passageiros do autocarro, bem como duas pessoas que seguiam no ligeiro.
Em declarações à rádio local, o conselheiro de Interior (Administração Interna) da Generalitat (governo regional da Catalunha), Jordi Jané, disse que algumas das estudantes não usavam cinto de segurança.
Os testes ao condutor do autocarro deram resultados negativos para álcool e droga, segundo o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, que indicou, em comunicado, que o juiz de instrução em funções, que dirige a investigação sobre o acidente, decidiu ativar o protocolo judicial de grandes catástrofes, dada a quantidade de vítimas — 13 mortos.
O motorista, que foi interrogado domingo pela polícia, encontra-se em tratamentos intensivos, tendo ficado com ferimentos no peito, avançou também Jordi Jane.
A empresa dona do autocarro esclareceu que o condutor tem 17 de experiência neste tipo de veículos, é considerado um perito neste tipo de autocarros e nunca tinha tido um acidente. Também explicou que o autocarro tem três anos e todas as inspeções em dia.
O motorista deveria comparecer hoje perante um juiz, mas a audiência foi adiada, avançou uma fonte jurídica à agência de notícias francesa France Presse.