O presidente francês, François Hollande, admitiu este domingo, a cinco dias do início da competição, a “existência” da ameaça de atentados terroristas durante o Euro 2016 de futebol, mas que não se deixará “impressionar”.

“Essa ameaça manter-se-á, com certeza, durante um longo tempo”, afirmou o chefe de Estado à rádio pública France Inter, razão pela qual “devem tomar-se todas as medidas para que o Euro 2016 seja bem-sucedido”.

A França, que se encontra em estado de emergência desde os atentados de Paris, em novembro do ano passado, que provocaram 130 mortos, “reuniu todos os meios para garantir a segurança da competição”, afirmou Hollande.

Mais de 90 mil polícias e agentes de segurança privada estão mobilizados para proteger os estádios e as zonas públicas onde os jogos são transmitidos em ecrãs gigantes — as chamadas ‘fan zones’ -, que devem acolher cerca de sete milhões de admiradores do futebol, entre 10 de junho e 10 de julho.

O presidente francês está também preocupado com as greves anunciadas pelos serviços ferroviários e pelos pilotos da transportadora aérea Air France, previstas para o próximo fim de semana: “Ninguém as compreenderá se impedirem as pessoas de viajar entre as 10 cidades que acolhem a competição”.

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