Apesar de o design do iPhone 7 se manter praticamente igual ao modelo anterior, há um pequeno detalhe que pode fazer toda a diferença. É o Wall Street Journal que agora reforça o rumor, citando “pessoas familiarizadas com o assunto”.

A Apple irá manter os dois tamanhos de ecrã introduzidos em 2014: 4.7 e 5.5 polegadas, pelo que a grande novidade será, de acordo com o jornal, a remoção da entrada para auscultadores. A ficha universal jack de 3,5 mm já não será compatível com o iPhone. Em vez disso, o Lightning connector, um tipo de ligação desenvolvido pela Apple e exclusivo dos seus produtos, servirá para duas funções: carregar o telefone e ligar os auscultadores.

O Lightning connector foi criado exclusivamente para os produtos Apple, e acumula agora também a função de ligar os auscultadores

O Lightning connector foi criado exclusivamente para os produtos Apple, e acumula agora também a função de ligar os auscultadores (Wikimedia Commons)

Esta novidade pode trazer algumas vantagens. A fonte ouvida pelo Wall Street Journal explica que o novo iPhone poderá ser mais fino e mais resistente à água devido à remoção da entrada para auscultadores.

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As grandes mudanças no design deverão acontecer em 2017, ano em que se assinala o 10.º aniversário do primeiro iPhone. Uma possível novidade apontada pelo jornal americano é a introdução de um sensor para impressões digitais no ecrã do telefone, eliminando o botão.

A acontecer, esta pequena mudança no iPhone 7 representa uma rotura com o padrão habitual da Apple, que costuma introduzir grandes mudanças de design de dois em dois anos, intercaladas com melhoramentos no hardware.

Mesmo nos anos em que as mudanças são subtis, a Apple tem aumentado as vendas. Mas os últimos modelos do telefone, o iPhone 6S e o 6S Plus, não tiveram um impacto tão forte como se esperava, e pela primeira vez a Apple enfrenta quebras nas vendas do mais conhecido produto da marca.

“Vamos dar-vos coisas sem as quais não conseguirão viver, mas hoje ainda não sabem que precisam delas”, disse Tim Cook, o líder da Apple, numa entrevista à CNBC.