O encontro dos chefes de Estado e do Governo dos 28 países da NATO com o Presidente da Ucrânia encerra este sábado a cimeira bienal da aliança, em Varsóvia, na qual foi já formalizado o reforço militar no leste europeu.

No final do primeiro dia de trabalhos, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, justificou o envio de militares para a Polónia, Letónia, Lituânia e Estónia como uma “resposta defensiva e proporcionada às ações da Rússia na Ucrânia”, ao anexar ilegalmente a Crimeia (em 2014).

Porém, o responsável garantiu que não se deseja “nem uma guerra-fria, nem confrontação”, mas sim a continuação de um “diálogo construtivo com a Rússia”.

Pela parte de Portugal, o ministro da Defesa, , tem defendido uma posição firme, mas sem agravar a tensão:

Firmeza no flanco leste, mas essa firmeza não deve confundir-se com um processo de escalada”, disse José Azeredo Lopes.

O primeiro tema na agenda é, porém, o Afeganistão, numa reunião que terá a presença do primeiro-ministro, António Costa, que lidera a delegação portuguesa, que também integra o responsável pela Defesa e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Outro assunto a tratar será a interoperabilidade, num encontro dos titulares da Defesa.

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