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  • É a última vénia da noite. O Caixa Alfama termina por hoje, mas amanhã voltamos ao fim da tarde para ouvir Raquel Tavares e outros nomes sonantes do fado em Portugal. Temos encontro marcado. Boa noite. E viva o fado!

  • Parece que ninguém quer ficar para a última música. O público começa a abandonar o recinto.

  • Aqui atrás veem-se mãos a aplaudir por cima das cabeças. Carminho agradece a quem contribuiu para o seu crescimento. “Viva Alfama e viva o Fado”. Agora é a última canção, “Escrevi o Teu Nome no Vento”.

  • “Lindo! Viva Alfama!”

    Segue-se a apresentação dos músicos. Está quase, quase no fim.

  • Há um comboio humano a atravessar o público para dançar esta que é provavelmente a última moda de Carminho no Palco Caixa.

  • “E que música é esta?”, pergunta Carminho. É a “Marcha de Alfama”!

  • O ritmo acelera em “Uma Vida Noutra Vida”. O público bate palmas e agradece uma paragem nos temas mais calmos.

  • Dois casamentos em Badajoz e em Freixo de Espada à Cinta!

  • O desafio agora é encontrar uma alma gémea no público para cantar “bom dia, amor”. Carminho jura que já fez dois casamentos à conta desta brincadeira. “Pronto, está tudo emparelhado”.

  • Carminho canta “Bom dia, amor”, um fado inspirado numa produção de Fernando Pessoa na pele de Maria José (heterónimo), que escreveu a Carta da Corcunda para o Serralheiro.

  • Carminho canta a capella uma das músicas mais famosas do fado: “Meu amor marinheiro”, uma letra de António Campos cantada originalmente por Fernanda Maria.

  • Depois de um fado dedicado a Nossa Senhora da Nazaré, padroeira dos pescadores, Carminho abandona o palco para um momento puramente instrumental. Em palco ficam apenas os músicos.

  • As pessoas começam a dispersar, apesar de se ouvir o comentário “os melhores fados ainda estão para vir”.

  • Agora a fadista recorda a sua infância na casa de fados da mãe. Por falar em memória, sabia que Amália Rodrigues esteve quase a ser presa? Estava ela a atuar na Adega Machado quando por entusiasmo iniciou a típica Marcha do Machado, uma brincadeira em que toda a gente se juntava ao fadista para dançar. Mas Amália levou toda a gente (toda a gente!) pelo Bairro Alto fora.

    A brincadeira amainou quando o grupo encontrou dois polícias. Ora, eram os Tempos da Outra Senhora. Ver mais do que duas pessoas juntas era suspeito. “Estão todos presos!”. Mas chegou um terceiro polícia que reconheceu Amália e mandou a festa seguir. E todos se livraram de uma noite na prisão.

  • Carminho fala sobre mudança. Até há silêncios ensurdecedores no discurso. E agora toda a gente sussurra: “Coisas transformam-se em mim…”

  • O fado que se ouve agora é sobre a Mouraria, onde o fado nasceu. Diz- se que o berço é o Beco dos Três Engenhos.

  • Carminho brinca connosco: “Hoje não pode haver rivalidades de bairros. Toda a gente sabe que Alfama é a maior!”

  • Depois do fado “à moda antiga” de Marina Mota, é quase estranho ouvir as versões modernaças de Carminho. Visto daqui de trás, o público não parece muito convencido pelo acordeão.

  • Carminho e um acordeão. Nada mais. Canta sobre como a felicidade se apagou. “Deixaste a guitarra muda debaixo de um pano de cetim”.

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  • “Ai que o meu coração não aguenta. Vocês são as pessoas mais importantes para mim”. Carminho fala emotiva para o público. Toca-se acordeão no Palco Caixa.

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