Este sábado passa um ano desde que o Governo do PS tomou posse e o primeiro-ministro, juntamente com os restantes ministros setoriais, está ao longo da tarde na reitoria da Universidade de Lisboa, a responder a perguntas diretas de um grupo de 60 portugueses selecionados pelo Instituto de Ciências Sociais. A ideia é fazer uma avaliação do trabalho do primeiro ano do Executivo, que sairá depois num relatório elaborado pela mesma instituição.

A coordenação do trabalho de consulta aos cidadão ficou a cargo da politóloga Marina Costa Lobo (coordenadora do Observatório da Qualidade da Democracia do ICS, da Universidade de Lisboa) que explicou ao Observador que o grupo foi escolhido de forma a ser “representativo do eleitorado português”, tendo sido usados critérios como a classe social, género, idade ou local de residência. E a ideologia, pesou? “Não”, garantiu a politóloga que garante que o estudo é “puramente sócio-demográfico”. “A amostra é representativa, por isso é natural que também esteja representada a ideologia, mas nada foi perguntado às pessoas do ponto de vista político“, durante o processo de escolha, assegurou Costa Lobo.

Características do grupo que está a questionar o primeiro-ministro:

34% pessoas do litoral;
26% da grande Lisboa;
16% do interior do país;
12% do sul do país;
12% do grande Porto;
52% são mulheres;
48% são homens.

Inicialmente António Costa previa que esta auscultação pudesse ser feita online, mas o Governo acabou por preferir este modelo em que o grupo de 60 pessoas está subdividido em quatro “microgrupos” representativos das várias áreas geográficas, géneros e idades.

No palco estão todos os ministros, sentados, com António Costa de é, na primeira linha.

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