A Mercedes-Benz informou hoje que 2016 foi o seu melhor ano de sempre em Portugal, ao crescer 13,2%, num total de 15.308 unidades vendidas, informou esta sexta-feira a empresa, numa apresentação, em Lisboa, à imprensa. Num mercado nacional que cresceu 16,2%, ultrapassando as 207 mil viaturas comercializadas, a Mercedes informou ter sido a quarta marca mais comercializada e assegurado 7,4% de quota de mercado.

Aos jornalistas, o diretor-geral de Vendas e Marketing de Automóveis, Nuno Mendonça, notou que em três anos, os alemães alcançam o seu melhor ano de sempre em Portugal, onde mantém a segunda melhor quota da Europa (7,4%), atrás da Alemanha (9%).

Niels Kowollik, CEO e administrador executivo da Mercedes em Portugal, saudou o trabalho da equipa no ano passado, assim como o crescimento de 20% a nível dos contratos de financiamento. A marca indicou ainda que do total das vendas, 35% ocorreu em retalho e 50% na área de frotas e seguir o objetivo de “não depender em demasiada do rent-a-car (empresas de alugueres de viaturas)”.

A empresa notou ter garantido a liderança no segmento “premium”, ao ultrapassar em mais de mil unidades o principal concorrente. Como objetivos para 2017 foi destacada a continuação do seu crescimento e “consolidar a posição de liderança”. Escusando-se a pormenorizar previsões, Kowollik disse acreditar que “não haverá uma alteração disruptiva do mercado”.

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Somando os resultados da Smart, o grupo Daimler chegou às 18.342 unidades vendidas em Portugal no segmento de passageiros, ultrapassando as 20.300 quando somados os comerciais. Bernardo Villa, diretor de Vendas e Marketing da Smart, notou o crescimento de 16,2%, num total de 3.034 unidades smart, correspondendo a 1,5% de quota de mercado, “uma das maiores a nível mundial”.

O responsável informou que a marca vai ter como “grande foco” as suas viaturas elétricas, com autonomia de 160 quilómetros e considerou que o serviço de partilha de carros, existentes em 29 cidades internacionais, pode chegar a Portugal “se houver vontade política”.

Ser uma realidade depende da vontade política, porque a rede de ‘car sharing’ depende de um bom funcionamento da rede de transportes públicos” e de lugares de estacionamento, argumentou.