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Porque é que os EUA usaram mísseis Tomahawk contra a base militar síria?

Este artigo tem mais de 5 anos

Frequentemente usados pelas forças dos EUA desde a Guerra do Golfo, os Tomahawk podem ser lançados a partir do mar e destruir facilmente uma frota de aviões. Foram escolhidos para o ataque à Síria.

Os Estados Unidos da América dispararam 59 mísseis Tomahwak contra a base síria de al-Shayrat
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Os Estados Unidos da América dispararam 59 mísseis Tomahwak contra a base síria de al-Shayrat

AFP/Getty Images

Os Estados Unidos da América dispararam 59 mísseis Tomahwak contra a base síria de al-Shayrat

AFP/Getty Images

Os Estados Unidos da América lançaram, durante a madrugada desta sexta-feira, um ataque à base aérea síria em al-Shayrat, nos arredores de Homs, a partir da qual foi lançado o ataque químico que, na passada terça-feira, causou a morte de cerca de 100 civis, entre os quais crianças. A missão consistiu no disparo de 59 mísseis Tomahawk, usados com regularidade pelas forças norte-americanas. Porquê?

Os mísseis Tomahawk foram usados pela primeira vez pelos Estados Unidos da América em 1991, durante a Guerra do Golfo. Desde então, as forças norte-americanas têm recorrido a estes projéteis sempre que precisam de lançar um ataque de longa distância. É que, uma das vantagens dos Tomahwak, é que não precisam de ser transportados até ao alvo — podem ser lançados a uma distância de até mil milhas, a partir de um navio, explica o jornal The Washington Post.

Míssil Tomahwak: 453 quilos de carga explosiva

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Carga explosiva: 453 quilos

Velocidade: 880 km/hora

Alcance: 2.500 km

Custo: entre 500 mil e um milhão de euros

E foi exatamente isso que aconteceu esta sexta-feira. De acordo com o Washington Post, que cita uma fonte oficial, os mísseis foram lançados dos navios USS Ross e USS Porter, às 4h (hora local), a partir no Mar Mediterrâneo. Antes do ataque à base aérea síria, os projéteis tinham sido usados pela última vez contra três radares na costa do Iémen, em outubro do ano passado, depois de os rebeldes houthis terem atacado vários navios norte-americanos.

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Outras das vantagens dos mísseis Tomahwak é que têm menos carga explosiva (um total de 453 quilos) do que outros projéteis usados pelos norte-americanos. Ainda assim, têm potência suficiente para destruir uma base aérea, como explicou ao Washington Post o analista de defesa Chris Harmer. Segundo Harmer, que é também um ex-oficial da Marinha norte-americana, os aviões são um um dos alvos mais fáceis de abater, uma vez que não é necessária uma grande munição para os destruir ou incapacitar.

Esta infografia é interativa: clique nos círculos brancos para ver a informação

Além das razões práticas, a decisão de usar este tipo de mísseis poderá ter tido motivações políticas. A base norte-americana mais próxima fica na Turquia e, como lembra o jornal norte-americano, seria preciso autorização por parte do Governo turco para a utilizar num ataque contra a Síria. Os Estados Unidos têm aeródromos noutros países do Médio Oriente mas é muito provavelmente que também fosse necessário algum tipo de aval governamental.

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