Em 2014, tocou-nos uma equipa da Europa (Alemanha), uma de África (Gana) e uma da América do Norte (Estados Unidos). Em 2010, não houve adversários europeus na fase de grupos, mas além do conjunto africano (Costa do Marfim) houve um da América do Sul (Brasil) e um da Ásia (Coreia do Norte). Quatro anos antes, em 2006, o sorteio foi mais simpático, com uma formação da América do Norte (México), uma de África (Angola) e uma da Ásia (Irão). Em 2002, houve Europa (Polónia), Ásia (Coreia do Sul) e América do Norte (Estados Unidos). E agora, no quinto Mundial seguido da Seleção Nacional, como será?

Já são conhecidas 31 das 32 seleções que marcarão presença na fase final do Campeonato do Mundo, depois da vitória da Austrália na receção às Honduras (3-1, após o nulo na primeira mão). Assim, fica só por saber se a última vaga, que sairá do playoff intercontinental, ficará para Peru ou Nova Zelândia. O que ainda poderá ter influência na distribuição das equipas pelos potes: se os sul-americanos confirmarem o favoritismo ficam no pote 2, a Dinamarca cai para o pote 3 e a Sérvia ocupa lugar no quarto e último pote.

Certo está apenas que Portugal, atual campeão europeu, será cabeça-de-série no sorteio que se vai realizar no dia 1 de dezembro, em Moscovo. Além da Seleção Nacional, estarão também no pote 1 Rússia (país anfitrião), Alemanha, Brasil, Argentina, Bélgica, Polónia e França. Ou seja, nenhuma destas equipas irá tocar aos comandados de Fernando Santos na fase de grupos do Mundial de 2018.

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No pote 2, não existem escolhas fáceis. Mas há uma que todos pretendem evitar: a Espanha, campeã mundial em 2010 e uma das favoritas ao triunfo final. Além da Roja, estarão também Suíça, Inglaterra, Colômbia, México, Uruguai e Croácia, havendo ainda a dúvida entre Peru (se conseguir qualificar-se) ou Dinamarca.

Já no pote 3, mais do que pensar em seleções mais ou menos fáceis, tudo se resume a uma questão de estilos de futebol: há equipas europeias (Dinamarca ou Sérvia, Islândia e Suécia), africanas (Tunísia, Egito e Senegal), norte-americanas (Costa Rica) e asiáticas (Irão).

Por fim, no quarto e último pote, há adversários mais complicados e mais acessíveis: Sérvia ou Nova Zelândia, Nigéria, Austrália, Japão, Marrocos, Panamá, Coreia do Sul e Arábia Saudita, conjunto que Portugal venceu em Viseu na semana passada por 3-0 em jogo particular.