A aprovação da contagem integral do tempo de carreira congelada “é já uma vitória dos professores“, diz Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Em declarações à TVI, o sindicalista mostrou estar satisfeito mas espera agora que se entre “numa fase diferente”: a luta pela contabilização já em 2019 dos dois anos, nove meses de dois dias aprovados pelo decreto do Governo.

O governo apenas quer, na melhor das hipóteses, que um terço desse tempo, ou seja, 11 meses sejam considerados a partir de junho de 2019. Os outros dois terços só para depois, mais tarde”, disse Mário Nogueira.

O secretário-geral da Fenprof disse que se sente satisfeito, mas “sobretudo terão de estar os professores”. “Nós só estamos aqui a assistir nisto e temos este resultado até agora porque os professores nunca baixaram os braços e nunca deixaram de lutar. Porque, se não, bem podíamos continuar a falar do assunto que não estava resolvido”, disse ainda.

Para João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), a recuperação do tempo integral corresponde ao “reconhecimento daquilo que é um direito e uma justiça para os professores e que, naturalmente, também tem de ser repercutido para todas as outras carreiras”. O dirigente não deixou, no entanto, de referir que “ficou por resolver a operacionalização” relativa à contabilização dos dois anos, nove meses de dois dias.

Professores: “Coligação negativa” aprova contagem integral do tempo de serviço congelado

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