785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Marcelo tem o carro abastecido, os portugueses ainda não. Veja as fotos e vídeos das filas que se começam a formar nos postos de combustível

Este artigo tem mais de 4 anos

O Presidente disse na Alemanha que tem o carro cheio para ir de férias. Os portugueses ainda não, mas estão a fazê-lo e as filas começam a formar-se. Já há 30 bombas com combustível em falta.

15 fotos

“Eu tenho um princípio básico. Quando termino uma viagem, atesto sempre o carro”. A prática de Marcelo, que o Presidente da República confessou na tarde desta quinta-feira, em Rostock, na Alemanha, quando questionado sobre a greve dos motoristas, não é a que está a ser seguida pela maioria dos portugueses — a ver pelas filas que já se começam a formar a mais de 72 horas do início da paralisação, marcada para as 00h01 de segunda-feira.

Como acabei de vir do fim de semana que estive no Algarve, atestei logo o carro e, portanto, estou em condições de partir, naquilo que está na minha cabeça para ser o dia das minhas férias, que é dia 12″, explicou ainda o Presidente. Quanto à polémica dos serviços mínimos implementados, Marcelo preferiu não comentar o assunto: “Eu acompanho tudo o que se passa, mas não devo comentar em território estrangeiro”.

Na iminência de uma greve que ameaça (pela segunda vez) secar as bombas de combustível do país, tal como o Presidente, ninguém quer ficar com o tanque na reserva. A poucos dias da paralisação, os postos começam a esvaziar-se ao mesmo tempo que se enchem de carros: sejam de famílias preocupadas que não querem perder as suas férias ou de quem, simplesmente, prefere prevenir.

[“Temos de nos precaver”. O dia numa bomba, quatro dias antes da greve]

De norte a sul do país, já há 30 bombas sem, pelo menos, um tipo de combustível: 12 já não têm gasolina, 15 esgotaram os tanques de gasóleo e três já não têm GPL. Como a greve ainda não começou (só arranca às 00h01 de segunda-feira), os postos de combustível ainda estão a ser abastecidos. Mas o abastecimento é lento: depois de o camião chegar, os tanques podem demorar de 1h30 até 3 horas a ficarem cheios novamente. Para evitar que os combustíveis acabem, a Câmara de Mafra já decretou o estado de alerta e decidiu impor limitações aos abastecimentos no município, desde as 17h00 desta quarta-feira, impondo um máximo de 25 litros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

As filas na bomba da Galp da Tapada das Mercês, Algueirão-Mem Martins, uma das freguesias mais populosas de Sintra:

Na A16, a autoestrada que liga a A5 em Cascais à CREL, junto à Amadora, a bomba da Prio já tinha também filas dos dois lados:

Na início da Calçada de Carriche, no sentido Odivelas-Lisboa, a bomba da Galp também tinha filas de ambos os lados, com alguns clientes a abastecer jerricãs:

As filas são, para já, menores quando comparadas com as provocadas pela greve anterior, de 15 de abril. Começaram a surgir especialmente depois de o Governo ter declarado o estado de emergência energética. Mas, em contagem decrescente para a paralisação, a tendência é para que cresçam ainda mais.

[Veja na fotogaleria acima as fotografias das filas que se começam a formar nos postos de abastecimento]

Posto sem combustível estabilizam em torno dos 10%. Veja onde ainda pode abastecer

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos